Famílias tendem a consumir, mas emprego preocupa
Segundo a CNC, o alto nível de comprometimento de renda e da inadimplência ainda impede uma retomada mais forte da disposição ao consumo. Entretanto, a evolução favorável do mercado de trabalho e os estímulos do governo ao consumo ainda sustentam a confiança das famílias em patamar superior ao verificado no ano passado.
Dentro do indicador, houve melhora em relação a junho nos componentes relacionados ao consumo. As famílias mostraram-se mais otimistas com as compras a prazo (2,1%), com o nível de consumo atual (1,7%) e com a perspectiva de consumo (0,7%).
No entanto, houve deterioração na percepção sobre os componentes ligados ao mercado de trabalho e sobre o momento para bens duráveis (-1,5%). Os consumidores ficaram menos otimistas com o emprego atual (-1,1%), com a perspectiva profissional (-0,1%) e com a renda atual (-0,7%).
Na comparação com julho de 2011, o aumento de 1,3% na confiança das famílias também foi puxado pelos componentes ligados ao consumo. Embora tenha havido recuo na expectativa sobre o emprego atual (-3,6%), a perspectiva profissional (-3,2%) e a renda atual (-1,6%), houve significativa melhora na perspectiva de consumo (6,4%) no momento para bens duráveis (5,5%), compras a prazo (2,7%) e nível de consumo atual (4,3%).