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Brasil é o 2º país do mundo mais atrativo para investidor estrangeiro

Apesar das constantes quedas da taxa básica de juros (Selic), o Brasil ainda possui uma das maiores taxas de juros reais do mundo

12:40 | 17/07/2012
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O Brasil é o segundo país mais atrativo para investidores estrangeiros. O País marcou 3,56 pontos (em uma escala de 1 a 5, sendo um o mais baixo nível de confiança e cinco o mais alto), ficando atrás dos EUA (3,64) e logo a frente de China (3,46) e Israel (3,37). Os dados são de uma pesquisa divulgada pela Deloitte e Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP).

O estudo também mostrou que os investidores brasileiros apresentaram o maior nível de confiança na condução de políticas de investimentos no próprio país, marcando 3,58 pontos, a frente de Canadá (3,30), Holanda e Israel (3).

Apesar das constantes quedas da taxa básica de juros (Selic), o Brasil ainda possui uma das maiores taxas de juros reais do mundo, de acordo com o professor de economia aplica da Universidade Federal do Ceará (UFC), Almir Bittencourt.

Anualmente, as taxas de juros reais chegam a 4%. “Não existe uma taxa tão alta em outros países do mundo”, justificou. Bittencourt explicou que para o investidor que quer apenas rendimento sem aplicar em geração de riquezas, o país de fato é muito atrativo.

No entanto, para o investimento e para a atividade produtiva, de acordo com o professor, há alguns riscos. Ele explicou que um dos principais obstáculos é a demora para registrar uma nova empresa. Enquanto no Brasil são necessário pelo menos quatro meses, em Cingapura, por exemplo, o procedimento é feito em duas horas.

Além disso, outros entraves são a carga tributária elevada que onera os negócios e a infraestrutura ainda ineficiente. “O Brasil tem um dos maiores potenciais, mas precisa eliminar os entraves”, avaliou.

"Apesar de alguns países já estarem mostrando sinais de recuperação econômica, os dados revelam que ainda há bastante ceticismo e espaço para uma melhora considerável nos níveis globais de confiança. Os mercados internos voltam a ter atratividade e surgem oportunidades localizadas geograficamente e também em setores econômicos, como os de tecnologia da informação, bens de consumo e serviços", afirmou em nota Ricardo de Carvalho, sócio da área de Transaction Services da Deloitte.

A pesquisa foi realizada de abril a maio deste ano com 440 fundos de venture capital, private equity e equity investors de 36 países para apontar os níveis de confiança em relação a uma série de variáveis que impactam os investimentos financeiros globais, como geografia, indústrias e fatores de mercado. Com informações do portal Terra.

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