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Inflação do varejo paulistano sobe 0,28% em janeiro

Houve aumento de preços em 12 setores pesquisados e recuo em cinco

10:35 | 09/03/2012

O Índice de Preços no Varejo (IPV), medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) na capital paulista, registrou alta de 0,28% em janeiro em comparação a dezembro do ano passado. Sobre janeiro de 2011, a alta foi de 3,98%. Houve aumento de preços em 12 setores pesquisados e recuo em cinco. No caso do pão francês e demais panificados, o avanço foi de 0,18% - a 27ª alta consecutiva, provocada neste mês pelas chuvas que prejudicaram a safra de trigo.

 

O IPV registrou aumentos nos setores de Livraria (0,01%), Material de Escritório (0,28%), Brinquedos (0,34%), Autopeças e Acessórios (0,60%), Relojoarias (0,74%), Veículos (0,06%), Óticas (1,22%), Jornais e Revistas (3,94%), Material de Construção (0,63%), Eletrodomésticos (1,45%), Vestuários, Tecidos e Calçados (0,26%), e Móveis e Decorações (1,27%). Registraram quedas os setores de Combustíveis e Lubrificantes (-0,34%), Drogarias e Perfumarias (-0,43%), Eletroeletrônicos (-0,68%), Floriculturas (-1,14%) e CDs (-0,03%).

 

As carnes vendidas nos açougues ficaram em janeiro 0,73% mais baratas, com queda de 0,5% para carnes bovinas, 0,27% para suínas e 2,06% para aves. Nos supermercados, o preço das carnes bovinas caiu, em média, 1,06%, enquanto o das carnes suínas e de aves recuou 0,61% e 2,76%, respectivamente. De acordo com a federação, o recuo verificado nas carnes se deve a um realinhamento de preços após melhora nas condições dos pastos por conta da chuva.

 

Comprar nos supermercados, porém, ficou mais caro em janeiro, com preços em média 0,41% mais elevados ante dezembro e 5,74% mais altos no acumulado dos últimos 12 meses. Destaque para alta em cereais (3,57%), frutas (0,81%), legumes (10,16%), tubérculos (4,20%), verduras (5,57%) e ovos (0,52%). Para a Fecomercio-SP, os reajustes de preços desses produtos se deve ao excesso de chuvas e umidade nas regiões produtoras.

 

Agência Estado

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