Até o início da tarde, havia indicações de que pelo menos quatro consórcios entregaram propostas para o leilão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF) na sede da BM&FBovespa, em São Paulo.

 

Apenas um consórcio se identificou: o formado pela mineira Fidens e a norte-americana ADC & HAS, que será representado pela corretora Mundinvest. Mas os executivos da empresa não revelaram a quais aeroportos se referem as propostas. As outras pessoas que entregaram os documentos também não revelaram quais empresas representam. Uma das corretoras é o HSBC.

 

Hoje é a data-limite para a entrega das propostas e da documentação exigida. Elas podem ser entregues até as 16h00. O leilão está marcado para a próxima segunda-feira, às 10h00, na BM&F Bovespa.

 

Os consórcios podem apresentar ofertas para todos os aeroportos, mas só poderão ganhar a concessão de um deles. O preço mínimo estabelecido para o aeroporto de Guarulhos, considerado a "joia da coroa" pelo mercado, é R$ 3,424 bilhões. No caso de Viracopos, o preço mínimo é R$ 1,471 bilhão. O de Brasília é de R$ 582 milhões.

 

Irão para a disputa viva-voz os consórcios que oferecerem as três maiores ofertas válidas para cada um dos três aeroportos e os que apresentarem ofertas cujo valor for equivalente a pelo menos 90% da maior oferta válida.

 

Os vencedores serão os consórcios cujas ofertas combinadas dos três aeroportos propiciar ao governo a maior arrecadação. De acordo com os preços mínimos estipulados, a União arrecadará com a licitação dos três aeroportos pelo menos R$ 5,477 bilhões.