Pela sétima vez seguida neste ano, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, apresentou diminuição no ritmo de alta, ao atingir 0,07% na terceira prévia de fevereiro, ante 0,24%. É a menor taxa desde o fechamento de junho do ano passado, quando o IPC havia atingido 0,01%.

Esse resultado foi influenciado, principalmente, pelo grupo alimentação, que teve a terceira queda seguida na média de preços, ao passar de -0,67% para -0,88%.

Entre os itens cujos preços baixaram estão as carnes bovinas (-4,68%), carnes suínas (-3,09%) e os pescados (-1,96%). Já a alimentação fora de casa aumentou 0,61% e as verduras ficaram 7,15% mais caras.

Além de alimentação, ocorreram variações negativas nos grupos transporte, com -0,06% ante 0,01%, com destaque para o etanol (-3,73%), e vestuário (de -0,35% para -0,37%).

A redução na velocidade inflacionária também reflete a gradual perda de força dos aumentos constatados em educação, cuja taxa passou de 3,7% para 1,57%. Neste grupo, o maior acréscimo no período ocorreu nos cursos de idiomas, com alta de 4,38%.

O único grupo a apresentar aumento com maior intensidade em comparação à segunda prévia foi saúde, que atingiu 0,76% ante 0,68%. Em habitação, a taxa ficou em 0,43% ante 0,46% e, em despesas pessoais, em 0,45% ante 0,68%.

Agência Brasil