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Casal é preso acusado de matar radialista de Camocim

Duas outras pessoas estariam ainda envolvidas no crime. Elas fugiram no momento da captura da dupla e são procuradas pela polícia

11:56 | 07/08/2015

Um casal foi preso na madrugada desta sexta-feira, 7, acusado de envolvimento no assassinato do radialista Gleydson Carvalho, em Camocim — ocorrido na quinta-feira, 6. Gisele de Sousa do Nascimento e Francisco Antônio Carneiro Portela foram presos em uma casa na localidade de Serrota, distrito de Senador Sá, a 83km de Camocim. Ainda foram apreendidas no local dois revólveres que a polícia acredita terem sido usadas no crime.

Na mesma casa, estariam duas outras pessoas, que conseguiram fugir e ainda não foram localizadas. Segundo o delegado Herbert Ponte e Silva, titular da Delegacia Regional de Camocim, os fugitivos seriam os executores — eles foram identificados como Thiago e Baixinho. Esses homens têm prisão preventiva decretada. O delegado acredita que ainda na tarde desta sexta-feira, 7, eles devem ser capturados. “Eles estão no mato, sem armas, sem transporte e descalços”, disse Herbert Ponte e Silva, ao destacar as buscas das polícias Militar e Civil na região.

 

As quatro pessoas estariam à espera de transporte para a fuga da localidade na madrugada desta sexta, o que levou a polícia a adiantar a ação.

O delegado afirmou que a Polícia trabalha com a teoria de execução encomendada. O fato de Gleydson Carvalho fazer diversas denúncias e acusações teria desagradado alguém, que encomendou o crime. A Polícia, porém, ainda não sabe quem teria sido o mandante do crime.


Detalhes do crime

As quatro pessoas estavam em uma casa que Gisele e Francisco Antônio dizem que seria utilizada na montagem de um estabelecimento comercial, conta o o delegado.

A polícia ainda apurou que os executores chegaram à residência em um carro, tendo se livrado da moto que serviu de transporte para o assassinato, por volta das 22h da quinta-feira, 6.

Dois homens haviam sido detidos suspeitos do crime, ainda na tarde da quinta-feira, 6; porém, eles foram liberados por falta de provas.

Redação O POVO Online
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