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Corpo de radialista morto a tiros é sepultado em Camocim

Policiais da Delegacia Regional de Camocim fizeram buscas, na tarde deste sábado, por dois homens acusados de assassinar o radialista

20:05 | 08/08/2015

O corpo do radialista Gleydson Carvalho foi sepultado neste sábado, 8, no município de Camocim (a 379,3 quilômetros de Fortaleza). O radialista foi morto a tiros na quinta-feira, 6, no estúdio da rádio Liberdade, onde Gleydson era apresentador do programa Liberdade em Revista. O sepultamento aconteceu no cemitério municipal São José.

Buscas
Policiais da Delegacia Regional de Camocim fizeram buscas, na tarde deste sábado, por dois homens acusados de assassinar o radialista Gleydson Carvalho — crime ocorrido na quinta-feira, 6. Os homens pelos quais os policiais buscam são Thiago Lemos da Silva, de 22 anos, e um outro identificado apenas como "Baixinho" — que têm prisão preventiva decretada.
[SAIBAMAIS 2]
Eles teriam fugido pouco antes de a polícia ter entrado na casa onde estava um casal também acusado de envolvimento no crime. Na residência — na localidade de Serrota, em Senador Sá — a polícia prendeu Gisele de Souza Nascimento, de 23 anos, e Francisco Antônio Carneiro Portela, 18 anos. Eles são acusados de dar suporte o homicídio, que teria sido realizado por Thiago e Baixinho. Estes fugiram em direção a um matagal próximo pouco antes da chegada da polícia, conforme o delegado Herbert Ponte e Silva, titular da Delegacia Regional de Camocim.

Na casa — que os suspeitos afirmam que iria servir como um estabelecimento comercial — a polícia apreendeu dois revólveres calibre 38 municiados, a quantia de R$ 1,8 mil — que a polícia acredita ser fruto do pagamento pelo assassinato —, além de três bilhetes de passagens para viagem do Maranhão a Fortaleza e roupas que teriam sido usadas pelos homicidas na hora da execução.

Ameaças
O radialista Gleydson Carvalho comentou com amigos estar recebendo ameaças de morte. Conforme divulgado pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), por meio do aplicativo para celular Whatsapp, o radialista disse estar com medo por receber ameaças.

A informação vai ao encontro da principal linha investigativa da Polícia Civil: o crime teria sido uma execução sob encomenda. O delegado Herbert Ponte e Silva afirmou que as diversas acusações feiras por Gleydson em seu programa teriam levado ao crime.

Ainda circula na internet áudio, atribuído a Gleydson, onde ele acusa um blogueiro da região de lhe enviar mensagem no site de relacionamento Facebook afirmando que o radialista poderia ser assassinado "a qualquer momento".

Redação O POVO Online

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