Forças de Segurança apreendem quase 3 mil armas de fogo no primeiro semestre de 2021

As apreensões ocorreram somente no Ceará e foram, no total, 2.999 armas de fogo, 5% a mais que no ano passado

19:26 | Jul. 09, 2021

ARMAS de fogo apreendidas pela Polícia do Ceará (foto: Foto: SSPDS)

Um total de 2.999 armas de fogo foi apreendida no primeiro semestre de 2021, no Ceará, pelas Forças de Segurança. Os números foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) nesta sexta-feira, 9, mesma data que marca o Dia Mundial pelo Desarmamento, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU). O dia simboliza a preocupação das nações em relação ao tema, visando à redução de mortes e da violência em geral.

No Ceará, o número de 2.999 armas apreendidas pelas Forças de Segurança supera o total de apreensões do primeiro semestre do ano passado, quando foram contabilizadas 2.856. São 5% de acréscimo se comparados os dois períodos. O ano passado já havia fechado seus 12 meses com 6.117 armas retiradas de circulação e um aumento de 11,6% em comparação a 2019, quando 5.479 armas, entre revólveres, pistolas, espingardas, fuzis, rifles e outros tipos de armamentos, foram apreendidas. Neste ano, com esse total de 2.999 armas, resultou numa média de quase 499 armas apreendidas por mês e quase 97 por dia.

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O titular da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, Sandro Caron,  afirma que os números são resultado do uso de inteligência para aumentar a efetividade das ações da Polícia Civil e da Polícia Militar. “É o uso também de ferramentas tecnológicas recentemente lançadas, como o Agilis e o Status, além de ferramentas que também já estavam à disposição como o Spia (Sistema Policial Indicativo de Abordagem). Tudo isso dentro de uma estratégia de integração entre as Polícias”, conta. O secretário salientou ainda que o Estado tem uma média de três mil capturas por mês, seja pela Polícia Militar ou pela Polícia Civil, por envolvimento com o crime.

O gestor aproveitou para reforçar que as ações policiais que resultam nessas apreensões se baseiam em dados estatísticos gerados pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp). “É um trabalho de forma integrada entre a Polícia Civil e a Polícia Militar. Usamos muito das estruturas de inteligência da Secretaria e das Polícias, e também utilizamos a Superintendência de Pesquisa e Estratégia, que nos auxilia a definir, dentro dos números, quais são os locais dentro de cada cidade em que há uma maior incidência de crimes. E com isso, tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar conseguem ter mais efetividade em suas ações”, pontua.