PF deflagra operação contra empresas clandestinas de segurança privada
Ações ocorreram em 25 capitais e no DF. No Brasil, apenas empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal podem prestar o serviço
12:58 | Mai. 24, 2024
A operação "Segurança Legal VIII" foi deflagrada nessa quinta-feira, 23, pela Polícia Federal (PF), com o objetivo de combater a atuação de empresas clandestinas de segurança privada. A ação de fiscalização foi realizada em todos os estados do País, exceto o Rio Grande do Sul devido às enchentes.
Mais de 460 agentes atuaram nas fiscalizações, que ocorreram em 25 capitais, além do Distrito Federal, e nas 96 unidades descentralizadas da PF.
A oitava fase da operação foi realizada em cerca de 500 estabelecimentos, incluindo comércios, casas noturnas e condomínios.
No interior do Pará, a fiscalização contou com o apoio de um grupo tático da Polícia Federal após suspeita de que milícias estariam atuando na segurança privada.
Em Santarém, três policiais militares foram identificados na situação de seguranças privados, com a arma da corporação sem o curso de vigilante. Os agentes foram encaminhados a uma delegacia para prestar esclarecimentos.
No estado de Santa Catarina, um homem foi preso e teve a arma apreendida por atuar como vigilante fazendo uso de armamento pessoal. Um estrangeiro também foi autuado por exercer a atividade de forma irregular.
No Brasil, apenas empresas autorizadas pela Polícia Federal podem realizar o serviço de segurança privada e a contratação de vigilantes.
De acordo com a PF, as empresas clandestinas não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na lei. Os seguranças clandestinos não se submetem ao controle do órgão federal em relação aos antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica.