Manifestações mobilizam trabalhadores de aplicativos; confira fotos e vídeos

Em Fortaleza, houve buzinaço em áreas movimentadas da Capital, como as avenidas Padre Antônio Tomás e Desembargador Moreira

20:30 | Jul. 01, 2020

Sobre as manifestações, a Rappi informou que "segue atenta a melhorias operacionais para todo ecossistema e está à disposição das autoridades para participar das discussões legais sobre o setor de forma a aprimorá-lo ainda mais" (foto: Fabio Lima/O POVO)

Motoristas de aplicativos ao redor do País se mobilizaram nesta quarta-feira, 1º, para reivindicar direitos trabalhistas. Dentre as pautas, estão aumento do valor por quilômetro rodado, aumento do valor mínimo de corrida, fim dos bloqueios e desligamentos indevidos, fim do sistema de pontuação, alimentação e seguros de roubo, acidente e vida.

Em Fortaleza, houve buzinaço em áreas movimentadas da Capital, como as avenidas Padre Antônio Tomás e Desembargador Moreira. A concentração se iniciou no Shopping Iguatemi, no bairro Edson Queiroz, entretanto, os trabalhadores foram dispersados pela segurança do local. Com isso, cerca de 30 motoristas se dirigiram à Praça das Flores, no bairro Aldeota. 

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Ainda nas pautas dos entregadores estão o fim dos desligamentos indevidos e garantia de recebimento máscaras e álcool gel para evitar o contágio do novo coronavírus.

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Em São Paulo, o número de motobys foi ainda maior. Cerca de 500 motoristas se reuniram no Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas de São Paulo (Sindimoto), portando bandeiras da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e do Sindicado dos Comerciários (Secsp). O ato ocupou parte da avenida Brigadeiro Faria Lima e reuniu grande número de manifestantes, seguindo percurso pela avenida Rebouças.

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Além desse ato, ainda de manhã, manifestantes fizeram ato na avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). As informações são da Folha de S. Paulo. Liderada pela Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil (AMABR), a manifestação contou com trabalhadores informais e autônomos.