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Carlos Manga morre aos 87 anos, no Rio de Janeiro

O velório e o enterro serão restritos a amigos e parentes, segundo a família. Em sua carreira, ele se tornou um dos maiores nomes da chanchada

12:06 | 18/09/2015
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O diretor de TV e cinema Carlos Manga, 87 anos, morreu nessa quinta-feira, 17, no Rio de Janeiro. Até o momento, a causa da morte não foi divulgada pela Globo. O velório e o enterro serão restritos a amigos e parentes, segundo a família.

Manga iniciou a carreira o cinema, nos anos 1950, e trabalhou em programas da Globo desde 1980. Entre as minisséries dirigidas por ele, estão "Incidente em Antares" (1994), ''Um só coração'' (2004), bem como os programas artísticos em que foi diretor artístico, como "Zorra Total", "Chico City" e "Os Trapalhões".

Ele ainda dirigiu os programas "Sandy & Júnior", "Belíssima" (2006), "Domingo do Faustão" (1989), a novela "Eterna Magia" (2007) e o infantil "Sítio do Pica-Pau Amarelo". Nas novelas "Belíssima", "Apolônio Brasil', "Campeão da Alegria" (2003) e "Afinal, o que querem as mulheres?" ele fez participações especiais.

Manga deixa três filhos, Paula, Manga Jr. e Maria, além de quatro netos. "Era um homem de talento extraordinário. Tinha uma vivacidade avassaladora. E tinha uma personalidade fascinante", disse o apresentador Jô Soares à Folha de S. Paulo. O ator Tony Ramos também falou sobre o diretor, ressaltando que “ele atuou nessa fidelização, na cumplicidade do público com o cinema. Suas chanchadas fizeram muito sucesso".

História
O diretor, que se tornou um dos maiores nomes da chanchada, entrou no cinema quando era estudante de Direito e foi contratado para trabalhar no almoxarifado dos estúdios da Atlântida Cinematográfica,nos anos 1940. Acabou assumindo vários cargos, como contrarregra, assistente de montagem, diretor musical e, finalmente, diretor, em 1953.


Do gênero em profusão na época – os filmes chanchadas -, ele produziu os clássicos "Matar ou Correr" (1954), "Nem Sansão Nem Dalila" (1955) e "O Homem do Sputnik" (1959).

Foram nos anos 1960 que Manga migrou para à televisão por um convite de Chico Anysio. Primeiro, na TV Rio, onde dirigiu programas de humor, depois na Excelsior, que foi onde emplacou a comediante Dercy Gonçalves, e na Record. Em 1980, migrou para a Globo, onde dirigiu desde humorísticos à novelas.

 

 

Redação O POVO Online

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