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Brasil perde 11 mil super-ricos entre 2013 e 2014, aponta relatório

O Brasil caiu 3 posições no ranking dos países com maior número de milionários, e agora ocupa a 16ª posição

15:36 | 25/06/2015
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Um relatório de riqueza global "World Wealth Report 2015" realizado pelas consultorias Capgemini e RBC Wealth e Managemente apresenta que o Brasil perdeu 11 mil super-ricos entre 2013 e 2014. O número de brasileiros milionários caiu de 172 mil em 2013 para 161 mil no ano passado, uma diminuição de 6,4%.

 

Super-ricos são pessoas que têm US$ 1 milhão investidos, excluindo a residência principal e itens de coleção ou de consumo durável.

"A queda nos preços de commodities, o ritmo lento de reformas pelo governo reeleito e um escândalo de corrupção na estatal de energia derrubaram os mercados de equity em 17,4%", explica o relatório.

Segundo o g1, o número de milionários no mundo aumentou 920 mil no ano passado, totalizando US$ 56,4 trilhões para investimentos, um crescimento de 7%.

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O Brasil caiu 3 posições no ranking dos países com maior número de milionários, e agora ocupa a 16ª posição. Quem está à frente do ranking são os Estados Unidos com 4,3 milhões. Em seguida, aparecem Japão com 2,4 milhões e Alemanha com 1,1 milhão.

Além do Brasil, outros países também tiveram queda no número de super-ricos. A América Latina foi a única região a registrar queda no número de super-ricos no ano passado.

"2014 foi o sexto ano consecutivo de crescimento do mercado de alto patrimônio, graças aos fortes retornos no mercado de ações e sólido desempenho econômico, provocando um crescimento da riqueza em torno de 7%, após o avanço de dois dígitos no ano anterior", destaca o relatório.

Segundo o site Exame, o resultado negativo do Brasil, o qual é responsável por metade da riqueza da América Latina, fez com que a região fosse a única do mundo que a cair tanto o número de super-ricos (-2,1%) quanto sua riqueza total (-0,5%) em 2014.

Outros países importantes que também tiveram queda no número de super-ricos foram México (-4%) e Rússia (-3%). No mundo, o crescimento foi de 6,7% nessa população e de 7,2% na riqueza total, a segunda pior taxa dos últimos 5 anos.

Ultra-ricos

Os ultra-ricos, aqueles que somam mais de US$ 30 milhões, foram os responsáveis por um crescimento maior, o que demonstra uma concentração de renda no topo do topo.

De acordo com um relatório recente do Boston Consulting Group, a Ásia-Pacífico, exceto o Japão, já ultrapassou a Europa e deve superar a América do Norte como região mais rica do mundo até 2019.

 

Redação O POVO Online

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