Parentes e amigos mais próximos acompanharam neste domingo, 17, a cerimônia de despedida do ator Elias Gleizer, 81 anos, que morreu no último sábado, 16, devido a uma broncopneumonia.

O sepultamento ocorreu no Cemitério Israelita de Vilar dos Teles, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

Gleizer estava internado no hospital Copa D’Or, zona sul do Rio, desde o dia 6 de maio. Durante a cerimônia, a única sobrinha dele disse que o tio sempre foi muito ativo e não se conformava de sua condição.

"Ele sempre prezou muito o trabalho. Ao se ver no hospital, com cinco costelas quebradas e problemas no rim, ficou muito triste. Não queríamos vê-lo sofrer, mas, ao mesmo tempo, não queríamos ficar sem ele. É uma situação muito difícil", disse ela.
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Shirley Ramos, cuidadora de Elias por mais de cinco anos, afirmou que ele era um homem otimista e que tinha força de vontade para trabalhar. "Ele só queria trabalhar. Estava chateado de fazer hemodiálise constantemente. Mas nunca deixou de sorrir e falar coisas engraçadas. Eu estou realmente triste", lamentou.

O caixão com o corpo de Gleizer deixou a capela por volta de 13h40, onde um rabino realizou os rituais religiosos, e foi levado em cortejo fúnebre até o local da sepultura.

Ao final da cerimônia, as pessoas passaram por um ritual de purificação e tiveram suas mãos lavadas antes de deixar o cemitério.