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Polícia Rodoviária Federal vai usar até helicópteros para flagrar abusos de motoristas no carnaval

O grande objetivo é coibir abusos dos motoristas e aumentar a segurança nas estradas durante a maior festa popular do país

14:39 | 13/02/2012
Começa na próxima sexta-feira, 17, a Operação Carnaval 2012 da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em todas as rodovias federais do país. O objetivo da operação, que vai até a meia-noite de domingo, 26, é coibir abusos dos motoristas e aumentar a segurança nas estradas durante a maior festa popular do país. Os policiais rodoviários federais vão contar, inclusive, com apoio de helicópteros.

As rodovias federais que cortam o estado do Rio serão patrulhadas por uma dessas aeronaves, que chegou de Brasília em janeiro. Com o helicóptero, vai ficar mais fácil para os agentes identificarem motoristas infratores.

Outra novidade da operação deste ano vai ser a proibição do trânsito de carretas na Ponte Rio-Niterói e em parte da BR-101, entre os municípios de São Gonçalo e Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A proibição do tráfego para veículos pesados tem dias e horários definidos: sexta-feira, 17, e sábado, 18, das 6h às 19h. Na quarta-feira de cinzas e no domingo seguinte, quando o tráfego de retorno do feriado será mais intenso, a interrupção será de meio-dia às 22h.

A PRF também vai aproveitar as abordagens policiais para fazer uma campanha educativa. Segundo informou a assessora de imprensa da corporação no Rio de Janeiro, Marisa Dreys, serão distribuídos cartões postais que os motoristas poderão enviar, pelos Correios, aos amigos e parentes sem pagar nada. “Esses cartões postais comparam o poder letal de uma arma (de fogo) ao de uma pessoa que dirige e conduz um veículo de forma irresponsável. Ele (o motorista) pode endereçar (o cartão) a um amigo qualquer e a Polícia Federal põe no correio e paga o selo”, explicou Dreys.

Na operação de carnaval do ano passado, a PRF registrou mais de 370 acidentes só nas rodovias federais do Rio de Janeiro. A expectativa é que esse número caia sensivelmente com os investimentos e as novas ferramentas que os agentes já empregam no trabalho de fiscalização.

Agência Brasil

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