PMs que tiveram prisão preventiva decretada deixam AL e viajam para cidades do interior
O policial estava no prédio da Assembleia e se aproximou, armado, do cerco feito pelo Exército
Dez policiais militares que fazem parte do movimento grevista e tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça deixaram a Assembleia Legislativa, ocupada há 7 dias pela categoria, e foram deslocados para outras cidades do interior do Estado com o objetivo de mobilizar outras associações para entrarem no movimento grevista. As informações são da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra - BA).
A estratégia dos PMs visa impedir que os mandados de prisão sejam cumpridos até que o Governo conceda a anistia para os manifestantes, como pede a categoria em sua contraproposta enviada ao Governo do Estado.
Marco Prisco, presidente da Aspra e líder do movimento grevista, é o único PM que teve prisão decretada e continua ocupando a Assembleia. "Nós [Prisco e os outros policiais] só sairemos quando o Governo aceitar todas as nossas pautas de reivindicação", garantiu Ronaldo Santos, secretário geral do Psol na Bahia e "colaborador político" de Marco Prisco.
Apreensão dos PMs
Alvin dos Santos Silva, policial militar lotado na Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (COPPA), acusado de formação de quadrilha, incitação à violência e roubo de patrimônio público (viaturas) foi preso na madrugada deste domingo. Ele é um dos 12 policiais que tiveram mandado de prisão expedido pela Justiça.
Correio da Bahia