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PMs que tiveram prisão preventiva decretada deixam AL e viajam para cidades do interior

O policial estava no prédio da Assembleia e se aproximou, armado, do cerco feito pelo Exército

16:12 | 06/02/2012

Dez policiais militares que fazem parte do movimento grevista e tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça deixaram a Assembleia Legislativa, ocupada há 7 dias pela categoria, e foram deslocados para outras cidades do interior do Estado com o objetivo de mobilizar outras associações para entrarem no movimento grevista. As informações são da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra - BA).

A estratégia dos PMs visa impedir que os mandados de prisão sejam cumpridos até que o Governo conceda a anistia para os manifestantes, como pede a categoria em sua contraproposta enviada ao Governo do Estado. 

Marco Prisco, presidente da Aspra e líder do movimento grevista, é o único PM que teve prisão decretada e continua ocupando a Assembleia. "Nós [Prisco e os outros policiais] só sairemos quando o Governo aceitar todas as nossas pautas de reivindicação", garantiu Ronaldo Santos, secretário geral do Psol na Bahia e "colaborador político" de Marco Prisco.

Apreensão dos PMs

Alvin dos Santos Silva, policial militar lotado na Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (COPPA), acusado de formação de quadrilha, incitação à violência e roubo de patrimônio público (viaturas) foi preso na madrugada deste domingo. Ele é um dos 12 policiais que tiveram mandado de prisão expedido pela Justiça.

Correio da Bahia

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