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Secretaria-Geral da Presidência discute desocupação do Pinheirinho

12:04 | 27/01/2012

A situação dos desalojados após a reintegração de posse na ocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), e a participação do governo federal na solução do caso estão em discussão em reunião coordenada pela Secretaria-Geral da Presidência, na manhã desta sexta-feira, 27.

A reunião tem a participação apenas de integrantes do governo federal. A intenção é que após as discussões de hoje seja marcada uma reunião mais ampla também com representantes da prefeitura de São José dos Campos e do governo de São Paulo, de acordo com informações da Secretaria-Geral da Presidência.

Participam do encontro de hoje representantes da Secretaria-geral da Presidência, do Ministério das Cidades, da Advocacia-Geral da União e da Secretaria de Direitos Humanos. Quem coordena a reunião é o secretário nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral, Paulo Maldos, que estava em Pinheirinho no dia da reintegração de posse da área e foi atingido por uma bala de borracha disparada por policiais militares, após tentar dialogar com oficiais da PM.

A reintegração de posse, iniciada no último dia 22, provocou confronto entre moradores e a PM. A ação ocorreu em cumprimento à ordem da Justiça de São Paulo em benefício da massa falida da empresa Selecta, do investidor Naji Nahas. A estimava é que cerca de 9 mil pessoas viviam no local, há sete anos.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, criticou a violência policial empregada na ação e, na última terça-feira, 24, o ministério das Cidades divulgou nota informando que desde 2005 o governo federal mantinha conversas com a prefeitura de São José dos Campos na busca de construir uma solução pacífica para a ocupação.

Na quinta-feira, 26, o governo do estado de São Paulo e a prefeitura de São José dos Campos assinaram um convênio para o pagamento de uma bolsa aluguel de R$ 500 por mês para 1,3 mil famílias que ocupavam Pinheirinho. A bolsa será paga durante seis meses, podendo ser prorrogada.

Agência Brasil

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