Crea descarta vazamento de gás seguido de explosão como causa de desabamento
Para o especialista, como a região onde estão os prédios é muito próxima do mar e as construções são antigas, pode ter havido corrosão e infiltração na última laje, provocando o desabamento em efeito cascata; a outra hipótese seria as obras de reforma nos 3º e 9º andares do prédio, que poderiam ter levado ao comprometimento das vigas de sustentação. A última possibilidade, também em função das obras, seria o excesso de peso nos andares devido ao acúmulo de material, como cimento, areia e pisos.
Antônio Eulálio enfatizou que a obra que estava sendo feita não tinha autorização do Crea. “Essas obras devem ter sido feitas por leigos. Isso é considerado pelo Crea como exercício ilegal da profissão. Só que esse exercício é punido como contravenção, quando deveria ser punido como crime. Mas isso tem que mudar no código penal. Não é o Crea que muda isso”, desabafou.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que continua no local do desabamento acompanhando o trabalho dos bombeiros, reiterou que a causa do acidente só poderá ser determinada pela perícia que está sendo feita por técnicos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli.
Agência Brasil