Luiz Henrique se diz disposto a jogar em diferentes funções no Fortaleza e elogia trabalho de Vojvoda

Fazer diferentes funções no Tricolor pode ser vantagem, já que Vojvoda não vem repetindo escalações e também tem tirado os jogadores da zona de conforto

17:08 | Jun. 03, 2021

FORTALEZA, CE, BRASIL, 02-06.2021: Luiz Henrique e Juan Pablo Vojvoda. Fortaleza x Ceara, pela Copa do Brasil, jogo 1 na Arena Castelao. em epoca de COVID-19. (Foto: Aurelio Alves/ Jornal O POVO) (foto: Aurelio Alves)

Meia de origem, o jovem Luiz Henrique, de 22 anos, atuou pelo Fortaleza no Clássico-Rei inédito pela Copa do Brasil como ala, pela esquerda. Ele até já tinha jogado como lateral-esquerdo no ano passado, na goleada por 5 a 0 sobre o Guarany-S, no Estadual, mas com Vojvoda só tinha atuado pelo meio do campo. Nada, porém, que o tenha incomodado.

"Pude me adaptar muito rápido, o professor (Vojvoda) passou confiança antes do jogo, mandou jogar com alegria e confiança, como sei jogar. Fui feliz, gostei e o professor gostou", disse Luiz Henrique, em coletiva concedida na tarde desta quinta-feira, 3. Ele deixou claro que quer seguir tendo espaço no time independentemente da posição.

"Estou disposto a ajudar a equipe, o treinador, o Fortaleza, e sempre com confiança e alegria, seja onde o professor escolher para eu jogar, como volante, meia, de ala, de lateral-esquerdo, vou estar sempre disposto", se prontifica.

A polivalência pode ajudar, já que Vojvoda não vem repetindo escalações e também tem tirado os jogadores da zona de conforto. Tinga, tem jogado como zagueiro, Crispim foi para na ponta esquerda e Pikachu já atuou como ala, ponta-direita e lateral. Com tantos testes e ajustes, o treinador argentino tem conseguido usar o elenco ao máximo.

"(Vojvoda) dá oportunidade para todo mundo e a gente abraçou ele. Dá confiança para todo mundo, independente do jogador, do jogo. E a gente tá conseguindo demonstrar (bom desempenho) dentro de campo", avalia Luiz Henrique, que nunca havia sido treinado por um técnico estrangeiro antes. Mesmo assim, ele faz questão de destacar que a adaptação ao estilo do novo comandante foi rápida.

"A gente pôde adaptar o mais rápido possível, não só eu como os outros jogadores, todas as posições, e é muito fácil. Ele pede intensidade, mobilidade, infiltração, que é o futebol, como ele fala”, disse.