Athletico-PR: final da Libertadores 2022; como chegou à decisão?
Na final da Libertadores, o Athletico busca seu primeiro título na competição. O Furacão enfrenta o Flamengo na final deste ano; veja trajetória da equipe
21:56 | Out. 26, 2022
Após 17 anos, o Athletico-PR chega novamente à final da Libertadores. Assim como em 2005, o Furacão chega com a missão de conquistar seu primeiro troféu na principal competição continental da América do Sul. O time enfrenta o Flamengo no sábado, 29, em Guayaquil, às 17 horas (horário de Brasília).
O confronto é decidido em partida única, formato definido pela Conmebol a partir de 2019. Desde então, apenas equipes brasileiras conquistaram o título. Nesta temporada, teremos novamente uma final entre equipes do Brasil. Em caso de empate, o jogo segue para a prorrogação. Persistindo a igualdade, penalidades.
O Athletico disputou 12 partidas na atual edição da Libertadores. O rubro-negro paranaense somou seis vitórias, quatro empates e duas derrotas.
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Trajetória: como o Athletico-PR chegou à final da Libertadores 2022
Campeão da Sul-Americana 2021, derrotando o Bragantino na final, o Furacão garantiu vaga direta na fase de grupos da atual Libertadores. O sorteio colocou a equipe no grupo B, ao lado de Libertad-PAR, The Strongest-BOL e Caracas-VEN.
A estreia da equipe aconteceu diante do Caracas, fora de casa. A primeira vitória não demorou para acontecer. Na partida seguinte, triunfo por 1 a 0 diante do The Strongest, em casa, com gol de David Terans. Contra o Libertad, no Paraguai, aconteceu a primeira derrota, pelo placar mínimo.
A virada do “turno” foi complicada para o Athletico. Jogando na altitude de La Paz, o time foi goleado por 5 a 0 pelo The Strongest, no dia 3 de maio.
O placar elástico resultou na demissão do então técnico Fábio Carille. A diretoria do Furacão anunciou a contratação de Luiz Felipe Scolari, que chegou muito contestado pelos trabalhos recentes.
Restando duas rodadas para o fim da fase de grupos, o Athletico estava na última colocação e necessitava vencer os compromissos restantes.
Na Arena da Baixada, a equipe venceu os dois jogos. Bateu o Libertad por 2 a 0 e derrotou o Caracas por 5 a 1. O time avançou em segundo, com os mesmos dez pontos do time paraguaio, que terminou em primeiro.
Athletico-PR na Libertadores: emoção nos minutos finais
O sorteio das oitavas de final colocou o Libertad novamente no caminho do Athletico. No jogo de ida, vitória por 2 a 1 na Arena da Baixada. Durante o jogo de volta, o time paraguaio vencia até os momentos finais, o que levaria o jogo para as penalidades, mas Rômulo empatou o jogo e o 1 a 1 classificou o time brasileiro.
Nas quartas de final, a equipe comandada por Felipão encarou o Estudiantes-ARG, que tinha eliminado o Fortaleza na fase anterior.
A primeira partida terminou empatada em 0 a 0. O mesmo placar estava se repetindo em La Plata, mas o jovem Vitor Roque, de 17 anos, marcou o gol da classificação aos 51 minutos do segundo tempo.
A semifinal reservou o encontro com o atual bicampeão da competição, o Palmeiras de Abel Ferreira. No primeiro jogo, vitória do Furacão por 1 a 0, com gol de Alex Santana.
Na volta, o Palmeiras vencia em casa por 2 a 0, mas o Athletico buscou o empate na reta final com David Terans e Pablo. O resultado de 2 a 2 garantiu o time paranaense na decisão continental.
Final em jogo único não é novidade para o clube. Na temporada passada, o Athletico venceu o Bragantino em Montevidéu, garantindo seu segundo título da Sul-Americana, também conquistada pela equipe em 2018.
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Athletico-PR na Libertadores: o vice em 2005
A decisão de 2005 foi marcada pela polêmica do mando de campo do Furacão. O regulamento da Conmebol determinava que o palco da final deveria ter obrigatoriamente o mínimo de 40 mil lugares.
A Arena da Baixada não possuía essa capacidade à época. Com isso, o estádio foi vetado e o Athletico teve que mandar seu jogo em Porto Alegre, no estádio Beira-Rio.
No primeiro jogo, na capital gaúcha, empate por 1 a 1. No jogo de volta, no Morumbi, triunfo do São Paulo por 4 a 0, resultado que garantiu o tricampeonato da equipe paulista e adiou o sonho da Libertadores para o time paranaense.