Figueiredo diz que deputados do PDT que não apoiarem RC podem perder a legenda: "Infração grave"

Segundo o deputado federal, a resolução do PDT é clara: quem for candidato pelo partido vai ter que votar em Roberto Cláudio. "Nós somos partidários".

18:03 | Jul. 26, 2022

FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 26-07-2022: Jogo Político com Érico Firmo e ítalo Coriolano. (Foto: Samuel Setubal/ Especial O Povo) (foto: Samuel Setubal/ Especial para O Povo)

O presidente estadual do PDT no Ceará, André Figueiredo, afirmou que os candidatos a deputados federais e estaduais que não apoiarem Roberto Cláudio (PDT) para governador poderão não ter legenda para disputar a eleição. Em entrevista ao programa Jogo Político, nesta terça-feira, 26, o parlamentar declarou que a medida é prevista na resolução da direção nacional do partido. “Nós somos partidários. Existe uma resolução da direção nacional do partido, que não admite discrepância”, disse.

E acrescentou: “Dentro da resolução está muito claro que quaisquer candidatos que discrepem da orientação da direção nacional e direção estadual em relação às candidaturas majoritárias cometerá infração grave. Portanto, sujeito a perder a legenda para disputar a candidatura”, disse.

No tocante aos prefeitos que são do PDT, mas possuem uma relação cordial com Camilo Santana (PT), André diz que apesar de compreender o apreço que alguns prefeitos possuem pelo petista, devido “à grandeza” de seu governo, em especial a região do Cariri, espera que os prefeitos sigam a indicação do partido e, nesse sentido, avancem "rumo a uma candidatura vitoriosa que é a do Roberto”.

Figueiredo ressalta, no entanto, que “ninguém vai fazer caça às bruxas” e que o objetivo é estabelecer um diálogo. Segundo ele, os prefeitos “todos são amigos, todos foram eleitos pelo PDT”. Ele diz achar “legítimo” que, de repente, votem em RC para governador e “queira se abrir uma exceção” e votar em Camilo para o Senado. “Não vejo problema em relação a isso”.

Por fim, ele sustenta que “aquele prefeito que votar literalmente em candidatos que estejam na chapa adversária, não são pedetistas”. “Esperamos que todos os nossos candidatos, seja estadual seja federal, tenham a clareza de que terão que votar necessariamente naquele candidato que foi escolhido pela maioria, não foi uma decisão monocrática, foi uma decisão da maioria expressiva do PDT que fez de Roberto Cláudio nosso candidato”, conclui.

Assista ao programa na íntegra: