CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos: Anvisa se reúne com especialistas

A reunião ocorre com o objetivo de assegurar que qualquer autorização de vacinas contra a Covid-19 para o público infantil seja concedida dentro do mais alto padrão de segurança da Agência

21:52 | Mar. 22, 2022

Coronavac está liberada para crianças a partir de 6 anos (foto: FERNANDA BARROS)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou uma reunião com especialistas e cientistas externos, nesta terça-feira, 22, para discutir os dados de eficácia e segurança da vacina CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos. A atividade integra o processo de avaliação feito pela Agência sobre o pedido do Instituto Butantan para que a vacina seja utilizada nesta faixa etária.

Adotadas pela Anvisa, as reuniões com participação de especialistas externos têm sido realizadas para avaliar as vacinas destinadas ao público infantil, com o intuito de garantir que qualquer autorização de vacinas contra Covid-19 para ele seja concedida dentro do mais alto padrão de segurança possível.

Na reunião, foram informados pela Agência os dados e resultados apresentados pelo Butantan até o presente momento. O encontro contou com representantes da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Hospital Albert Einstein e, também, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)

Análise da CoronaVac continua em andamento

A Anvisa enviou as exigências técnicas ao Instituto Butantan a respeito da vacina CoronaVac na última quinta-feira, 17, e na sexta-feira, 18. Elas são requerimentos emitidos pela equipe técnica da Agência sobre dados, resultados ou informações que precisam ser complementados pelo laboratório para a conclusão do pedido de indicação solicitado.

Comum nos processos de análise de vacinas e medicamentos, o pedido de exigência não interrompe a verificação pelos técnicos da Anvisa, que seguem trabalhando no processo. No entanto, as exigências suspendem a contagem do prazo de sete dias úteis que a Agência tem para avaliação.