Até o fim do mês, Fortaleza deve ter 210 novos leitos para pacientes com Covid-19

Maior parte dos equipamentos está destinada às Unidades de Pronto Atendimento (Upas)

07:52 | Fev. 18, 2021

FORTALEZA, CE, BRASIL, 07.12.2020: UPA do bairro Edson Queiroz. O aumento na oferta assistencial contra a pandemia vem em momento crítico para o Ceará (foto: Fabio Lima)

Até o fim de fevereiro, Fortaleza deve ter 210 novos leitos exclusivos para tratamento da Covid-19. Os equipamentos estão sendo ativados gradativamente pela Prefeitura e a maior parte deles é destinada às Unidades de Pronto Atendimento (Upas).

De acordo com o planejamento municipal, ao todo, 170 novos leitos de observação serão implementados em anexo à estrutura física das Upas. Já o Instituto José Frota (IJF) 2 recebeu 10 novos leitos de tratamento intensivo e o Hospital e Maternidade Dra Zilda Arns (Hospital da Mulher) está ampliando sua capacidade com 30 novos leitos de enfermaria.

Além destes, estão sendo implantados 20 leitos de observação na UPA do Edson Queiroz, 20 na unidade do bairro Vila Velha, 20 no Bom Jardim e 40 no Itaperi.

A ampliação de leitos irá somar aos já existentes na rede municipal. Desde o ano passado, a Capital dispõe de 70 leitos para tratamento adulto exclusivo da Covid-19, distribuídos em unidades como IJF 2 e Hospital da Mulher. Além disso, 60 leitos pediátricos estão conveniados no Hospital Infantil Filantrópico (Sopai).

O aumento na oferta assistencial contra a pandemia vem em momento crítico para o Ceará. Os casos confirmados de Covid-19 vêm crescendo nas últimas semanas e a ocupação de leitos se mantém alta. Nessa quarta-feira, cinco hospitais da Capital atingiram ocupação máxima dos leitos de UTI. Uma semana antes, eram dez unidades com ocupação em 100%. Nesse período já houve ampliação nos leitos.

De acordo com Ana Estela Leite, secretária municipal da Saúde, devido à circulação viral, Fortaleza está se preparando para melhor atender à população. "O início da vacinação já nos traz uma grande esperança, mas, como ainda não temos um calendário disponível para que possamos vacinar em massa os fortalezenses, temos que estar atentos para a demanda assistencial", frisou.

O movimento é contrário ao que vinha sendo feito desde julho de 2020, quando os números da pandemia começaram a diminuir e os leitos dedicados à Covid-19 começaram a ser desativados ou remanejados para outras demandas.

Com informações da Prefeitura de Fortaleza