Acordo entre Governo e Butantan prevê 2 milhões de doses para o Ceará em janeiro

Memorando de intenção foi assinado ontem, 22, entre Rui Curi, presidente diretor da Fundação Butantan, e dr. Cabeto, titular da Sesa

15:37 | Dez. 23, 2020

 O calendário de vacinação de São Paulo prevê início de campanha para 25 de janeiro (foto: Divulgação/Instituto Butantan)

Por meio de acordo com o Governo do Ceará, a Fundação Butantan prevê disponibilizar 2 milhões de doses da vacina CoronaVac para o Ceará a partir de janeiro. Há ainda "probabilidade de entregas adicionais em fevereiro e com maior volume a partir de maio de 2021".

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A CoronaVac é produzida em parceria com a chinesa Sinovac Biotech. Memorando de entendimento entre a secretaria e a fundação foi assinado nesta terça-feira, 22, entre Rui Curi, presidente diretor da Fundação Butantan, e Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, o dr. Cabeto, titular da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).

A parceria não impede acordos com outras instituições, segundo o texto. Conforme o documento, a "vacina está em estágio avançado de desenvolvimento" e os ensaios clínicos realizados no Butantan, "mostram resultados promissores". Nesta segunda-feira, 21, o instituto anunciou conclusão da terceira e última fase de testes clínicos e que os resultados serão encaminhados para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"O Governo do Ceará e a Secretaria da Saúde do Estado acreditam que, quanto mais cedo a vacinação acontecer, melhor para a população cearense. Por isso, a Sesa apoiará todas as iniciativas que apresentarem vacinas disponíveis para aplicação o mais rápido possível. Quanto mais cedo, melhor. A Sesa tem trabalhado para garantir a vacinação de forma rápida e segura", afirmou o secretário da Saúde do Ceará, dr. Cabeto.

Vacina da AstraZeneca/ Oxford

O governador Camilo Santana (PT) afirmou, nesta quarta-reira, 23, que se reuniu com a presidente da Fiocruz, Nísia Lima, para discutir a possibilidade de antecipar a vacina contra Covid-19 produzida em conjunto com a AstraZeneca e a Universidade de Oxford.  A previsão é receber os insumos para produção da vacina em meados de janeiro e disponibilizá-la no início de fevereiro. Na semana passada, após reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, Camilo afirmou que 15 milhões de doses de vacina da Fiocruz devem ficar prontas até 15 de janeiro para campanha nacional.