Retomada econômica: sindicato critica decisão de não autorizar volta de academias em Fortaleza

O Sindicato das Empresas de Condicionamento Físico do Estado do Ceará (Sindfit-CE) lançou nota de repúdio nesta quarta-feira, 15, após a decisão do Governo do Estado do Ceará em não autorizar a reabertura das academias na quarta fase do Plano de Retomada Responsável das Atividades Econômicas e Comportamentais em Fortaleza.

Além das academias, o governador Camilo Santana (PT) deixou escolas, bares e atividades de entretenimento presenciais como shows, espetáculos e cinema de fora da 4ª Fase de retomada econômica em Fortaleza. Segundo ele, há preocupação por parte do Comitê científico em relação às aglomerações. Camilo explicou que o Comitê irá se reunir com os setores deixados de fora da 4ª Fase para avaliar protocolos sanitários e fases de retomada.

"O Sindfit-CE lamenta que as academias tenham sido enquadradas junto com setores de entretenimento na fala do representante do Governo do Ceará, quando, na realidade, as academias são um setor que promove saúde e bem-estar, devendo ser reconhecidas como essenciais para a população", afirmou em nota.

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"A decisão nos causa surpresa, pois as academias de Fortaleza já vinham se preparando para reabrir com toda segurança e responsabilidade necessária para seguir em funcionamento, capacitando seus profissionais para atender às novas demandas e com seus espaços e rotina já adaptados conforme orientações da Organização Mundial da Saúde, do Ministério da Saúde e de entidades do segmento como a Associação Brasileira de Academias (ACAD) e Conselhos Regionais de Educação Física (CREFs)", reforça Sasha Reeves, diretora do Sindfit-CE e proprietária da academia AYO Fitness Club.

Ainda no comunicado, o Sindfit-CE pontuou que o momento, por ser "delicado e desafiador", deve priorizar a saúde e o bem-estar das pessoas, destacando que academias são um dos principais "hubs de saúde". "Prestam um papel fundamental no incentivo aos hábitos saudáveis, que tanto ajudam no combate às doenças, inclusive à Covid-19 e que é sim possível fazer um retorno com muita segurança para clientes e colaboradores", afirmou.