TJA recebe festival de dança do ventre neste domingo

| Domingo | Evento acompanha a relação das mulheres com a dança milenar

22:49 | Jan. 22, 2020

O festival é dividido em seis atos, fazendo uma linha histórica da dança do ventre (foto: Shaya Sandoval/ Divulgação)

O resgate do passado das mulheres das danças orientais e da dança do ventre é o foco do festival Banat. Do próprio nome (filha, em árabe), o evento propõe transmitir a ideia de ancestralidade e transmitir um novo olhar sobre a modalidade. O festival, promovido pelo Espaço Rayzel, acontece neste domingo, 26, no Theatro José de Alencar.

Com 15 coreografias provenientes de diversos contextos e personagens do Oriente, o festival se divide em seis recortes, em que as 25 dançarinas recontam histórias de mulheres orientais e da influência européia sobre a dança a partir dos gestos, das roupas, dos objetos, das luzes e da movimentação.

O Banat é dirigido e produzido pela dançarina, professora e pesquisadora Mel Rayzel. "Quando se escuta sobre dança do ventre, surgem muitos estereótipos, todos superficiais e que não descrevem sua complexidade e sua história, bem como o papel da mulher para que a modalidade chegasse até nós. O espetáculo quer mergulhar nisso", ressalta ela, praticante há 15 anos.

Contado a partir de arquétipos, entre a dona de casa, a nômade, a cigana e contadora de histórias, o festival também abre espaço para a união entre as mulheres, definido por Mel como uma das mais fortes propostas.

Segundo a empresária Glaucia Lourenço, praticante há dois anos da dança, o festival é resultado de muito treino e pesquisa. "Ele nos faz sentir a energia de cada arquétipo de mulher que iremos encenar, emprestando nossos corpos, remodelando passagens ancestrais da dança do ventre", ressalta. (Natália Coelho/ Especial para O POVO)

Festival Banat

Quando: domingo, 26, às 18 horas

Onde: Theatro José de Alencar

Quanto: R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira)

Vendas: na bilheteria local ou no site Sympla 

Outras informações: (85) 98588 7821