Baby do Brasil é processada por ‘roubar’ direitos autorais dos Novos Baianos

A cantora Baby do Brasil virou alvo de uma ação movida por Janete Galvão, viúva do músico Luiz Galvão, sobre os direitos autorais da banda Novos Baianos.

De acordo com o Estadão, a única membro feminina do grupo musical brasileiro registrou a marca “Novos Baianos” no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) em seu próprio nome.

Com o registro, Baby do Brasil seria a principal responsável pelos bens deixados sob o nome da banda, além de se tornar a única titular da marca. Ao jornal, Janete revela que a cantora assinou em 2017 um contrato com a T4F, para shows de retorno dos Novos Baianos, e com a Sony, para a gravação de CD e DVD.

Após os projetos, Baby do Brasil ficou com a maior parte do cachê, tendo repassado apenas R$ 1.400 para cada membro remanescente da banda: Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão.

O registro da marca “Novos Baianos” no INPI sob o nome de Baby do Brasil foi feito em 2019. A esposa de Luiz Galvão conta que na época a artista também tentou registrar a música “Acabou chorare”, de composição de Moraes Moreira e Luiz Galvão, mas não teve sucesso.

Caso Baby do Brasil: o que diz a defesa de viúva de Luiz Galvão

“O Galvão não pode ser apagado dessa história. Os herdeiros precisam ser informados ou receber pela atividade da banda. Toda vez que se utilizar a marca Novos Baianos, cada um tem que receber um quinto. Isso dará legalidade à banda”, disse a advogada Deborah Sztajnberg.

A defesa de Janete detalha que solicitou a anulação do contrato assinado por Galvão anos atrás. Ao Estadão, Janete revelou que o fundador da banda chegou a assinar um documento que cederia a marca a Baby, porém “o músico não estava apto, em termos de saúde, para firmar esse compromisso”.

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