Qual a autonomia do carro elétrico e como funciona a bateria
Autonomia de carros elétricos cresce e baterias ficam mais duráveis; composição química da bateria também influencia; confira como funciona
21:51 | Ago. 18, 2025
O comércio de carros elétricos no Brasil vem crescendo exponencialmente. A procura por esse tipo de automóvel envolve sustentabilidade, custo e praticidade.
A autonomia de um carro elétrico, isto é, a distância que ele consegue percorrer com uma carga completa, depende diretamente da capacidade e da tecnologia da bateria utilizada.
A tecnologia das baterias apresenta diferentes performances, funcionando ao armazenar energia para alimentar o motor. Quando o motorista acelera, a bateria promove uma reação química que libera elétrons, gerando corrente elétrica que faz o motor girar.
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A recarga, por sua vez, pode ser feita em tomadas domésticas e em eletropostos públicos. No caso do carro Kwid E-Tech da Renault, um carregador rápido leva cerca de 40 minutos para atingir 80% da carga. No Chevrolet Bolt EV, uma hora conectado adiciona cerca de 40 km de autonomia.
A composição química da bateria também influencia a velocidade de recarga e segurança: baterias de fosfato de ferro-lítio resistem melhor ao calor, são mais estáveis em colisões e têm vida útil mais longa.
Carro elétrico: autonomia no Brasil
Em uso prático no Brasil, a autonomia que varia entre 300 e 400 km é suficiente para a maioria dos deslocamentos diários. Do ponto de vista da durabilidade, a maioria dos veículos oferece garantias de 8 anos ou 160 mil km.
Embora a infraestrutura de recarga ainda esteja se estruturando no Brasil, existe um crescimento constante de carregadores públicos e estações rápidas em rodovias.
Nesse contexto, um carro com autonomia de 300 km, aliado a hábitos de recarga doméstica e regeneração, já é funcional para uso diário, sem que a “ansiedade de autonomia” seja um problema real na maioria dos casos.