ASG: moda ou revolução ?

Uma breve reflexão sobre Ambiental, Social e Governamental

07:00 | Jun. 18, 2021

Ação ambiental na praia do Preá (foto: Luana Bruno/Divulgação)

por Hamilton Nogueira

Existem modas e existem revoluções. Ambas mudam o mundo. A diferença é que a segunda tem reflexos mais longevos. O ASG de Ambiental, Social e Governança é é uma dessas novidade que penso eu estar no espectro de revolução porque aponta para um futuro próspero cujos significados se traduzem em esperança.

Essa esperança da qual falo não está envolta em conceitos subjetivos. Não é plantar uma árvore, fazer uma caridade ou não tentar corromper um agente público. O ASG está transformando empresas, negócios, e, quer queira, quer não, transformará as pessoas. Porque o ASG atinge uma amplitude de atuação com lastro no trabalho, no emprego e no investimento. O resultado é que essa filosofia, digamos, acaba por se colocar ao lado de debates como a vida humana, o capitalismo e o funcionamento do Estado-Nação.

Ambiental é crédito de carbono, carro elétrico, usinas eólicas ou fotovoltaica off-shore, biodiversidade sobretudo no que é aderente à vida humana. Social é desenvolvimento intelectual, liberdade, valorização e retenção de talentos, trabalhos transnacionais, propósito para a venda de um produto, respeito dentro cadeia produtiva, além do respeito à própria vida quem com você interage.

E, por último, o G de governança que propõem reflexões e ações a exemplo de repensar a remuneração dos executivos, independência, decisões coletivas em conselhos de administração com mais diversidade e equidade, transparência, responsabilidade com o coletivo, imposto justo e resultado com propósito.

Em resumo, ASG traz um sopro de esperança fundamentado em coisas reais. Coisas que nos importam. A exemplo da minha e da sua vida e a forma como nos comportamos dentro dela, principalmente agora que descobrimos que ela é finita.