Empresa brasileira lança site que transforma posts do Instagram em quadros
O Framepost é inspirado em um projeto do fotógrafo americano Richard Prince e tem o objetivo de eternizar publicações feitas na rede social
12:51 | Jan. 27, 2016
Uma empresa brasileira inovou e resolveu lançar um site para aquelas pessoas que querem eternizar uma foto publicada na rede social Instagram. O site Framepost, da AgaDN Comunicação, é um projeto inspirado no trabalho do fotógrafo americano Richar Prince, que transforma publicações da rede social em quadros.
A ferramenta permite que o usuário do Instagram compre quadros que reproduzem, fielmente, os posts da rede social. Todo o conteúdo público do aplicativo pode ser reproduzido, seja ele de usuários seguidores ou não.
O site é gratuito e reproduz a timeline(feed) do usuário exatamente igual ao do Instagram. No entanto, a visualização do post tem o layout do quadro, de forma a reproduzir, exatamente, o produto final disponível para compra.
A partir do post selecionado, é possível escolher os comentários que estarão impressos, definir o tamanho e formato do quadro e visualizar o resultado final, antes de finalizar o processo de compra. O valor dos quadros variam entre R$ 89 e R$ 229, conforme o tamanho e formato da moldura escolhida.
Além do site, será disponibilizado nas próximas semanas uma versão de app nas lojas de aplicativos, iOS e Android.
Para acessar o site, o usuário precisa cadastrar um e-mail (login) e uma senha de acesso e conectar sua conta do Instagram. Automaticamente, ele terá os posts das pessoas que segue. Há, ainda, a possibilidade de efetuar buscas pelo nome dos usuários do Instagram e por hashtags, ou, ainda, de visualizar apenas os seus próprios posts no layout do quadro.
Richard Prince
Em 2014, o fotógrafo americano selecionou fotos do Instagram de terceiros e adicionou pequenos comentários para montar uma mostra na Gagosian Gallery. Famosos e anônimos figuravam na lista de pessoas que tiveram seus conteúdos de Instagram utilizados nas obras do artista.
Prince faturou alto negociando as peças que, posteriormente, ocuparam espaços em feiras como a “Frieze Art Fair” na renomada Frieze Galerie, alcançando valores próximos a U$ 100 mil por obra. E não demorou muito para os autores iniciarem um movimento para comercializar suas próprias fotos por valores mais acessíveis.
Redação OPOVO Online