PUBLICIDADE
Notícias

Ginástica Laboral: benefícios e dicas

Uma esticada aqui, uma alongada ali e pronto. Você já está apto para encarar o rojão das obrigações do dia. Essa é a proposta da ginástica laboral, que prepara o organismo para suportar a rotina, no próprio local de trabalho

08:00 | 24/03/2015
NULL
NULL
A jornada é cansativa, mas enfrentada com disposição. Diariamente, 15 minutos antes de começarem a trabalhar, uma pausa para o alongamento e em seguida, todos já estão se movimentando, fazendo exercícios de flexibilidade, respiração e por último, relaxamento. Este é um cenário comum em empresas que atende a necessidade de dispor aos trabalhadores a ginástica laboral.

Ela é compreendida como uma ferramenta para a melhoria da saúde física do trabalhador, diminuindo e prevenindo doenças crônicas, além de estresse e sedentarismo, por meio de exercícios específicos. Os resultados refletem diretamente na produtividade dos funcionários e na melhoria das relações pessoais. O trabalho pode ser guiado por educadores físicos, fisioterapeutas ou terapeutas ocupacionais.

O indicado pela terapeuta ocupacional do Hapvida, Fernanda Gomes, é dedicar pelo menos de 15 a 20 minutos aos exercícios, se possível, todos os dias da semana. “Se não tiver disponibilidade pode ser feito duas vezes na semana, ou até uma vez. Depende da necessidade de cada empresa”, defende Fernanda. De acordo com a especialista, existem três tipos de ginástica laboral:

1- preparatória que é aplicada no inicio da jornada de trabalho, visa ao aquecimento, à preparação da musculatura e das articulações que serão utilizadas no trabalho, prevenindo acidentes, distensões musculares e doenças ocupacionais,

2- ginástica laboral compensatória que é realizada no meio do expediente, previne a fadiga naqueles que realizam movimentos repetitivos, atividades com sobrecarga muscular ou, se o ambiente é estressante, tem o objetivo de diminuir as tensões musculares provocadas pelo trabalho,

3- relaxante (no fim do expediente) é mais indicada para quem atende ao público, para extravasar as tensões acumuladas nas diversas regiões do corpo.

Diversos objetos podem ser utilizados durante os exercícios, dependendo de como o profissional irá atuar e qual ginástica vai praticar, explica Fernanda Gomes. “Pode-se utilizar material como bolas, bambolês, elásticos, bexigas, tared baind e outros equipamentos para realizar atividades mais dinâmicas e principalmente na ginástica laboral preparatória. Já colchonetes, bolinhas de cravos, massageador manual devem ser utilizados em ginásticas compensatória e relaxantes”, exemplifica a terapeuta ocupacional.

Também faz parte do trabalho a avaliação do ambiente de trabalho, em suas relações e estruturas físicas. “Inicialmente é necessário realizar uma análise ergonômica do setor, onde será analisado os aspectos organizacionais dos colaboradores ou das funções, alerta a terapeuta do Hapvida. O objetivo dessa avaliação possibilita o profissional ter o conhecimento sobre algum indício de doenças ocupacionais”, sinaliza Fernanda.

Quer saber mais sobre Ginástica Laboral com a Terapeuta Fernanda Gomes? Clique aqui e veja dicas
TAGS