Amoêdo, do Novo, quer testar vale educação em escolas privadas
14:30 | Set. 02, 2018
Segundo Amoêdo a experiência do "vale educação" começaria com um pequeno grupo, que ganharia a oportunidade por meio de sorteio. "A gente sabe que a qualidade da escola privada hoje é melhor, então a gente não acha justo impedir que as pessoas mais pobres coloquem os seus filhos no ensino privado", afirmou.
Com apenas 1% de votos na última pesquisa do Ibope, Amoêdo tem visto o seu nome crescer principalmente nas redes sociais, ambiente escolhido para a campanha pelo Novo. "Nossa aposta sempre foi ser coerente e sair da política tradicional", disse o candidato que na "guerra de likes" da internet aparece em quarto lugar, atrás de Bolsonaro, Lula e Marina.
Sem coligações com outros partidos, Amoêdo afirmou que vai governar em uma "coligação com o cidadão brasileiro que quer mudança", mas que estará disposto a ter a companhia de políticos que tenham como princípio melhorar a vida do brasileiro.
"Mas aqueles que querem só usar a máquina pública para se perpetuar no poder e atender o seu interesse, não têm vez. Foi justamente para lutar contra esse tipo de coisa que a gente montou esse partido", explicou Amoêdo, que além da educação prioriza a segurança.
"Tem que ter integração maior entre as polícias federal, estadual e municipal. Hoje as responsabilidades estão muito dispersas, nem todos assumem a sua real responsabilidade, o próprio governo federal na questão das fronteiras", disse, que pretende investir mais em tecnologia e inteligência para solucionar uma das maiores mazelas atualmente no País.
"Queremos parcerias público-privadas para os presídios e um combate efetivo ao crime organizado. Esses são os tópicos principais em um primeiro momento", afirmou.
Entusiasmado com o crescimento da candidatura, Amoêdo lamenta ter sido barrado nos debates, mas vai continuar viajando pelo Brasil nas próximas semanas. Amanhã, 3, o candidato estará em São Paulo e estados do centro do País. Semana que vem será a vez do Nordeste e Sul, informou. "Com o crescimento da candidatura a campanha passa a ter mais interesse da imprensa e a gente pode expor o que a gente quer para o Brasil", avaliou.
Agência Estado