Luizianne participa de flotilha de ajuda humanitária até Gaza

Deputada seguiu para a Itália, de onde sairá em embarcação que se encontrará a outras, saídas de vários lugares, com objetivo de ir até Gaza. Movimento é articulado por uma coalizão da sociedade civil mundial

14:44 | Set. 01, 2025

Por: Rogeslane Nunes
Luizianne Lins, deputada federal e ex-prefeita de Fortaleza (foto: FÁBIO LIMA)

A deputada federal cearense e ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT-CE), embarcou no fim de semana passado para a Sicília, na Itália, onde integrará a Global Sumud Flotilla, uma iniciativa internacional de assistência humanitária à Gaza, região marcada por intensos conflitos com Israel há quase dois anos.

"Estou indo para cumprir uma missão humanitária que vai tentar furar o bloqueio da Faixa de Gaza", disse a petista em publicação compartilhada nas redes sociais nesta segunda-feira, 1º. "Eu fui convidada de forma muito honrosa e estou tomando uma das decisões mais importantes da minha vida", completou.

Embarcações sairão de vários portos e se unirão em um ponto do Mar Mediterrâneo, onde formarão frotilha que pretende seguir até Gaza. Luizianne seguirá na flotilha.

A parlamentar ressalta o tamanho da decisão tomada ao embarcar: "Acho que agora uma questão civilizatória, humanitária, um marco moral nesse momento da humanidade, é a gente poder tentar contribuir, colaborar, para romper o cerco cruel que está sofrendo o povo palestino".

No Brasil, Luizianne tem atuado no Parlamento em defesa da causa palestina. Na última quinta-feira, 28, presidiu audiência pública na Câmara dos Deputados sobre medidas diplomáticas e comerciais do país diante do conflito. 

Segundo a equipe de comunicação da parlamentar, o movimento é articulado por uma ampla coalizão da sociedade civil mundial, que mobiliza dezenas de embarcações com o objetivo de levar ajuda a crianças e outros civis palestinos.

Conflito em Gaza

O conflito na Faixa de Gaza está próximo de completar dois anos, tendo início em 7 de outubro de 2023. Nesse período, ofensivas violentas foram realizadas, contabilizando milhares de vítimas. O Ministério de Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, contabiliza quase 63 mil mortos desde o começo da guerra.

Em 2023, o conflito iniciou após ataque do grupo terrorista Hamas, que matou quase 1,2 mil pessoas em Israel e fez mais de 250 de reféns. 

Além das ofensivas, outro fator que traz calamidade para a região conflituosa é a fome, especialmente causada por bloqueio de ajuda humanitária aos sobreviventes e destruição de meios de subsistência.

Atualizada às 18h31min