Wellington Dias nega ter entregado Desenvolvimento Social, alvo do Centrão

A pasta tem sido cotigada para receber mudanças na mini reforma ministerial para inclusão de legendas do Centrão

15:12 | Ago. 07, 2023

Por: Júlia Duarte
Wellington Dias negou que entregou o cargo no ministério (foto: AURÉLIO ALVES)

Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias(PT), negou neste domingo, 6, que tenha entregado seu cargo à frente da pasta. O ministério é um dos alvos do Centrão e é cotigado para receber mudanças na mini reforma ministerial para inclusão de legendas do Progressistas e do Republicanos. As siglas estão confirmadas na gestão, mas ainda é incerto em quais pasta as mudanças devem acontecer para a acomodação.

"Alguns veículos de imprensa publicaram informações dizendo que eu teria admitido deixar o ministério. Isso não procede. Sigo sob o comando do presidente Lula atendendo seu pedido de trabalhar cada vez mais no combate à pobreza e a fome no país", disse em publicação nas redes sociais.

O ex-governador disse concordar com a ampliação da base do governo no Congresso, movimentação que deve ser consolidada com a entregada das siglas. A expectativa é que a gestão tenha folga nas aprovações com as legendas do Centrão seguindo as indicações governistas. "Concordo com a ampliação da base do governo no congresso e tenho certeza que o presidente tomará a melhor decisão para garantir o desenvolvimento do país", afirmou ainda o ministro.

O titular já tinha rebatido as especulações sobre uma possível saída. No Ceará, ele afirmou que há muito "fuxico" e negou conversas paralelas sobre o tema.

Dias fez questão de apontar a figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na decisão final da montagem do primeiro escalão do Governo Federal. O ministro exaltou o projeto do governo para a pasta ao mencionar a proposta de retirar o Brasil do Mapa da Fome.

Wellington Dias destacou ainda que é o presidente o responsável por apontar o que pode ser "oferecido e quais as condições". "Quem toma a decisão é o presidente, ele que diz o que pode oferecer quais são as condições, porque ele não abre mão de um projeto de país que tire o Brasil do mapa da fome, um projeto que faça a economia crescer", afirmou ao O POVO.