Rodrigo Maia coordenará programa de governo em campanha eleitoral de Doria

Fora do DEM desde 2021, o ex-presidente da Câmara dos Deputados agora comanda a Secretaria de Projetos e Ações Estratégicas do governo Doria em São Paulo.

17:08 | Jan. 21, 2022

RODRIGO MAIA quando esteve no CE pedindo votos para Rossi, então candidato à Presidência da Câmara dos Deputados. Para 2022, o político defende "terceira via", mas anunciou voto em Lula se petista for ao segundo turno contra Bolsonaro (foto: Aurelio Alves)

O ex-presidente da Câmara dos Deputados deve coordenar o programa de governo da campanha à Presidência da República do governador de São Paulo, (PSDB). A informação foi anunciada em nota da  pré-campanha.

O parlamentar licenciado pelo Rio de Janeiro está sem partido desde que foi expulso do DEM em junho do ano passado, após troca pública de farpas com o presidente da legenda ACM Neto. Atualmente, ele comanda a Secretaria de Projetos e Ações Estratégicas do governo Doria em São Paulo.

"A experiência de Rodrigo Maia, seu brilhante desempenho como secretário de Ações Estratégicas e seu traquejo político, além do amplo conhecimento das necessidades do povo brasileiro, são fundamentais para fortalecer nosso projeto", disse Doria no documento.

Em sua conta no Twitter, Maia comentou a posição e agradeceu Doria pelo convite. "Agradeço ao João Doria pelo convite. Os políticos precisam compreender que é muito importante que participemos da construção dos programas dos nossos candidatos", disse. Ele completou: "É preciso compreender a realidade de cada área e construir soluções baseadas em dados concretos, em programas que possam de fato ser viabilizados, e não em projetos populistas". 

Apesar de vitorioso nas prévias tucanas em 2021, Doria tem registrado um tímido desempenho nas pesquisas de intenção de voto para o pleito, sem chegar a 5% da preferência do eleitorado. De acordo com os levantamentos mais recentes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com folga a disputa, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma distante e isolada segunda posição.