Guilherme Sampaio defende apuração "absolutamente rigorosa" em CPI na Assembleia

Ao programa Jogo Político, o parlamentar alertou que as instituições fiquem atentas ao eventual uso político das forças de seguranças.

19:49 | Ago. 17, 2021

FORTALEZA-CE, BRASIL, 12-08-2021: Sessão da assembléia foi marcada pela posse do deputado Guilherme Sampaio e pela abertura de CPI pelo presidente Evandro Leitão para apurar indícios de financiamento do último motim da policia militar do Ceará. (Foto: Júlio Caesar / O Povo) (foto: JÚLIO CAESAR)

O presidente do PT de Fortaleza, deputado Guilherme Sampaio, defendeu uma apuração “absolutamente rigorosa” durante os trabalhos da CPI das Associações, instaurada na última quinta-feira, 12, na Assembleia Legislativa do Ceará, para investigar o financiamento de associações de policiais militares no estado. Ao programa Jogo Político nesta terça-feira, 17, o parlamentar pediu para que instituições fiquem atentas ao eventual uso político das forças de seguranças.

"A minha expectativa é que se faça uma apuração absolutamente rigorosa dos fatos que estão sendo denunciados. Isso é muito grave, nós não podemos permitir o uso político das formas de seguranças. É fundamental numa democracia que as formas de segurança sejam qualificadas e valorizadas", disse Sampaio. 

O deputado, que deve compor a comissão como suplente do deputado Elmano de Freitas (PT), defendeu uma investigação apurada com "muita tranquilidade, transparência e rigor". "Nós não podemos permitir um desvio das funções constitucionais de alguns servidores, que são uma minoria, em detrimento da proteção da população. Se foram identificadas pessoas que se utilizaram das posições de direção dessas entidades elas devem ser punidas", disse o petista.

Na condição de integrante da CPI, Sampaio destaca que pretende colaborar "para que a Assembleia faça uma apuração correta, transparente, justa, tranquila e rigorosa". É muito importante que não só a Assembleia, mas as instituições se atentem para a politização das forças de segurança. Isso é bastante grave e boa parte dos problemas que vivemos no Brasil de ameaças de retrocessos democráticos se relacionam com esse tipo de manipulação", completou.