Anvisa divulga nota após suspensão do contrato de compra da Sputnik V,

o órgão defende que não acrescentou nenhuma condição a mais das 22 já estabelecidas a serem cumpridas pelos importadores para a compra excepcional do imunizante.

11:49 | Ago. 06, 2021

Por: Redação O POVO
MINSK, BELARUS - DECEMBER 29, 2020: A medical worker holds a component of the Russian Gam-COVID-Vak (Sputnik V) vaccine against COVID-19 in a city hospital. The first batch of the Russian Sputnik V vaccine has arrived in Belarus; a mass vaccination campaign is starting in the country. Stringer/TASS.No use Russia. (foto: Reuters/Direiots reservados)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota nesta sexta-feira, 6, para justificar os impasses sobre a autorização da vacina russa Sputnik V ao Consórcio Nordeste. No texto, o órgão defende que não acrescentou nenhuma condição a mais das 22 já estabelecidas a serem cumpridas pelos importadores para a compra excepcional do imunizante. 

Segundo a Anvisa, o objetivo das regras já existentes visa "preencher lacunas de informação existentes quanto aos aspectos de qualidade, segurança e eficácia da vacina para permitir uma utilização controlada, segura e inicial da Sputnik V no Brasil". 

Sobre o assunto, a agência ressalta que tem se pautado pela a"bsoluta transparência em todas as suas ações, de maneira a manter a sociedade sempre informada quanto às decisões adotadas e suas justificativas, em prol da proteção da saúde da população". 

Na última quinta-feira, 5, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), anunciou a suspensão do contrato de compra da Sputnik V, que previa mais de 5,5 milhões de doses para o Estado. Decisão foi tomada conjuntamente com os governadores que compõem o Consórcio Nordeste e, segundo Camilo, foi justificada pelas “novas limitações impostas pela Anvisa, do Governo Federal, que desde o começo desse processo tem colocado sucessivas barreiras para a efetivação da importação e uso da vacina”.