Ciro Gomes tem R$ 17,4 mil penhorados por Justiça de São Paulo

Ciro primeiramente foi condenado a pagar R$ 13,1 mil em honorários aos advogados dos repórteres e da Editora Abril. Contudo, como não efetuou o pagamento, teve a penhora determinada

19:29 | Mai. 19, 2021

Ciro Gomes vive momento decisivo para a candidatura e a carreira política (foto: Evaristo Sá/AFP)

A 4ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora de R$ 17,4 mil do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) para custeio de um processo por danos morais movido por ele contra a Revista Veja e dois jornalistas que assinaram a matéria "O esquema cearense", em 2018.

Ciro primeiramente foi condenado a pagar R$ 13,1 mil em honorários aos advogados dos repórteres e da Editora Abril. Contudo, como não efetuou o pagamento, teve a penhora determinada.

A decisão, passível de recurso, é do juiz Rogério de Camargo Arruda. Ele determina que Luíza Gurgel Serpa, que desempenha função de secretária para Ciro, faça o depósito numa conta judicial. Por meio de declaração de bens do então candidato pedetista em 2018, é possível verificar que ela faz pagamentos para ele. 

A matéria objeto do processo fala de um suposto esquema de extorsão de empresários cearenses e tem como principal fonte um ex-tesoureiro do Pros, Niomar Calazans. O grupo de Ciro foi filiado à legenda de 2013 a 2015.

A publicação diz que os autores do achaque eram Cid Gomes, um ex-marqueteiro de Ciro, Manoel Canabarro, e Arialdo Pinho, hoje secretário de Turismo do Ceará.

Ciro disse à Justiça que o conteúdo da reportagem é leviano, ofensivo, inverídico e que, sem provas, jamais poderia ter sido publicado.