Camilo e outros governadores planejam anúncio de medidas restritivas em conjunto contra a Covid-19

Segundo o governador do Piauí e autor da iniciativa, Wellington Dias (PT), 22 estados que aderem ao grupo já discutem as iniciativas que devem servir, pelo menos, até o dia 14 de março

13:34 | Mar. 08, 2021

EM ENTREVISTA, à IstoÉ, Camilo voltou a subir o tom contra Bolsonaro (foto: Reprodução/Twitter)

Governadores se reuniram nesta segunda-feira, 8, com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes da Fiocruz para discutir estratégias de enfrentamento ao vírus. O encontro acontece um dia após o grupo de 21 chefes de Estado aderirem à ideia de uma ação conjunta em todo o País que ajude a atenuar o pico da pandemia nas últimas semanas. O governador cearense Camilo Santana (PT-CE) foi um dos participantes do encontro.

Em reunião no domingo, 7, os gestores concordaram em divulgar ações que sirvam, pelo menos, até o dia 14 de março. O objetivo do pacto é que algumas medidas básicas sejam adotadas por todos, porém, a partir deste princípio, cada um fique livre para tomar demais decisões dependendo da necessidade local. 

A sugestão foi feita pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), durante o pior momento da pandemia no Brasil e ainda está em discussão. Até o momento, 22 Estados concordaram em apoiar o que chamam de pacto nacional.

Integram o grupo: Ceará, Piauí, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, São Paulo, Pará, Distrito Federal, Alagoas, Minas Gerais, Sergipe, Goiás, Maranhão, Amazonas, Paraná, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Amapá.

Em carta divulgada na última segunda-feira, 1º, os secretários da Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal afirmaram que o Brasil vive o pior momento da pandemia e cobraram a adoção de medidas drásticas no combate ao coronavírus, como um toque de recolher nacional das 20h às 6h e o fechamento de praias e bares