Com Bolsonaro, Brasil repete nota e piora percepção do combate à corrupção; confira ranking

Ranking avalia como o setor público é percebido por especialistas e executivos de empresas no que diz respeito à prática de corrupção

10:26 | Jan. 23, 2020

Bolsonaro afirmou que a presença dos governadores no Conselho não resolveria "nada". (foto: Sergio LIMA / AFP)

Mesmo impulsionada por campanhas de combate à corrupção, a eleição de Jair Bolsonaro (sem partido) não melhorou a percepção sobre este problema no seu primeiro ano de governo, marcado por denúncias contra integrantes do governo e familiares do governo. O Brasil repetiu a nota 35, recebida em 2018, a pior do país desde 2012.

Em 2019, o país caiu uma posição no ranking do Índice de Percepção da Corrupção (IPC), e agora ocupa a 106ª posição entre os 180 países avaliados, ficando atrás de outros latino-americanos como Argentina (66ª), Chile (26ª), Colômbia (96ª), Cuba (60ª), Equador (93ª) e Uruguai (21ª).

O ranking é elaborado pela ONG Transparência Internacional, e atribui notas de 0 a 100 a países com base em pesquisas e relatórios sobre como o setor público é percebido por especialistas e executivos de empresas no que diz respeito à prática de corrupção.

A repetição da nota indica que o novo governo, apesar do discurso, não adotou medidas que impactassem na percepção de que práticas corruptas, tais como abuso de poder, subornos e acordos secretos, tenham diminuído no país.

Confira o ranking de percepção Os 10 menos corruptos

• Dinamarca
• Nova Zelândia
• Finlândia
• Singapura
• Suécia • Suíça
• Noruega
• Holanda
• Alemanha
• Luxemburgo

Os 10 mais corruptos

• Somália
• Sudão do Sul
• Síria
• Iêmen
• Venezuela
• Sudão
• Guiné Equatorial
• Afeganistão
• Coreia do Norte
• Líbia

Do Jornal do Commercio para a Rede Nordeste