Pesquisadores são hostilizados na manifestação pró-Bolsonaro em Fortaleza

Os profissionais participam do evento a fim de fazer um levantamento do perfil das pessoas que compareceram ao protesto

17:51 | Mai. 26, 2019

Manifestação pró-Bolsonaro acontece em Fortaleza.(foto: Alex Gomes/ Especial para O POVO)>

Grupo de 23 pesquisadores que foi ao ato favorável ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), na tarde deste domingo, 26, foi hostilizado pelos manifestantes. O ato acontece na Praça Portugal, no bairro Aldeota, em Fortaleza.

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Os profissionais participam do evento a fim de fazer um levantamento do perfil das pessoas que compareceram ao protesto. O teste é feito com base em perguntas sobre as pautas defendidas pelo presidente.

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O grupo é composto por integrantes da Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal do Paraná (UFPR). Conforme Jakson Aquino, professor de sociologia da UFC, uma das meninas saiu da manifestação após sofrer ameaças. Ele acrescentou que a todo momento os profissionais são ofendidos.

Além disso, o docente disse que a equipe já havia feito a pesquisa em outras quatro manifestações, sendo duas de esquerda e outras duas de direita, mas não havia tido problema.

Organizadores dos protestos estimam que pelo menos 20 municípios do Estado realizam atos. Entre as pautas defendidas estão a Reforma da Previdência, "CPI da Lava Toga", Lava Jato, aprovação do pacote anticrime do ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, além da MP 870 e redução de ministérios.

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Em sua conta oficial no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo, 26, que a maioria da população "foi às ruas com pautas legítimas e democráticas", se referindo às manifestações de apoio ao seu governo, que ocorrem neste domingo pelo País. "Há alguns dias atrás, fui claro ao dizer que quem estivesse pedindo o fechamento do Congresso ou STF hoje estaria na manifestação errada. A população mostrou isso", escreveu. "Sua grande maioria foi às ruas com pautas legítimas e democráticas, mas há quem ainda insista em distorcer os fatos", completou. O presidente não participou das manifestações e também orientou ministros a não aderirem. (Foto: Alex Gomes/ O POVO)

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Com informações do repórter Carlos Mazza