A violência de Bolsonaro não deixa médicos cubanos em segurança, diz Gleisi

17:14 | Nov. 14, 2018

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[FOTO1]Em comentário sobre a retirada de médicos cubanos do programa Mais Médicos pelo governo do País, a presidente do PT e senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou, via Twitter, que o "desrespeito, as ameaças e a violência" com a qual o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), trata Cuba não deixam os médicos em segurança.

A petista comentou ainda que ficou triste pelo povo brasileiro, que, conforme ela, foi bem assistido pelos profissionais cubanos. "Vi esse programa nascer e ajudei a implementá-lo.

[SAIBAMAIS] Em outra postagem, na mesma rede social, Gleisi afirmou que a Medicina cubana é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como "exemplo para o mundo". E compartilhou reportagem do canal Globo News sobre o assunto.

O Ministério da Saúde Pública de Cuba anunciou a retirada dos médicos por meio de nota, nesta quarta-feira, 14, em razão de declaração de Bolsonaro sobre o programa.

"Não é aceitável que se questionem a dignidade, o profissionalismo e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com apoio de suas famílias, prestam serviços em 67 países atualmente", informou o ministério cubano.

Pelo Twitter, o presidente eleito afirmou que a continuidade do programa dependeria da aplicação de teste de capacidade e salário integral aos profissionais que, segundo ele, é destinado "à ditadura" cubana. Ele defendeu ainda que os médicos pudessem trazer suas famílias ao Brasil. 

 
Redação O POVO Online