João Amoêdo diz defender privatização de Correios, bancos e petróleo
Com programa de governo focado no liberalismo econômico, o candidato do partido Novo fala sobre cortes de gastos públicos
13:30 | Ago. 22, 2018
[SAIBAMAIS] Mesmo crescendo nas pesquisas entre nanicos, Amoêdo não é convidado para debates com os outros presidenciáveis na TV. Não existe a obrigação do convite pelo fato de o partido Novo não ter representação no Congresso. De acordo com a última pesquisa do Datafolha, ele acumulava 2% de intenção de votos, ficando à frente de Guilherme Boulos (Psol), Henrique Meirelles (MDB) e Cabo Daciolo (Patriota). Ele reclama de não poder falar de seu plano de governo nos debates e atenta para o fato de fazer uma campanha considerada barata. Amoêdo é o mais rico entre os candidatos, com patrimônio declarado de R$ 425 milhões, e patrocina cerca de 20% da própria campanha.
Além de não utilizar o dinheiro do Fundo Partidário na campanha, o candidato disse na entrevista à rádio que, se eleito, não pretende morar no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente em Brasília. Em vez disso, o lugar deve ser transformado em um museu aberto para diminuir custos. Os recursos para manutenção do patrimônio, segundo Amoêdo, viriam de doadores e instituições privadas. Outras medidas de cortes de gastos públicos, como diminuição da verba de gabinetes e de número de assessores, também foram apresentados pelo candidato.
Confira a entrevista na íntegra:
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Redação O POVO Online