Protesto em Ribeirão Preto termina com número inferior ao de 15/03
Assim como no anterior, o ato de hoje foi pacífico e não houve qualquer incidente grave. O único momento tenso foi quando um grupo de motociclistas ligou e acelerou os veículos parados em um posto ao lado do carro de som no final do ato. Após vaias e alguns xingamentos o clima foi acalmado.
Também como no primeiro protesto, grande parte das pessoas usava verde e amarelo, ou ainda uma camiseta pedindo a saída de Dilma, vendida hoje por R$ 15, alta de 50% sobre os R$ 10 de março. Os organizadores atribuíram a alta à maior estrutura do evento de hoje. "A estrutura também é maior aqui e não tem dinheiro da Petrobras", brincou André Rodini, um dos organizadores.
Entre as faixas de protesto, algumas pediam a intervenção militar e em outras a mensagem era SOS FFAA, sigla das Forças Armadas. A novidade no protesto foi os jalecos utilizados pelos organizadores nos quais havia a foto de um rato e nomes ou sobrenomes de petistas e representes do governo federal como o dos ex-ministros José Dirceu, Antonio Palocci, do atual ministro José Eduardo Cardozo e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os manifestantes saíram da praça Carlos Gomes, no centro da cidade e caminharam por ruas e avenidas até o ato na avenida Presidente Vargas.