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Manifestações 'encolhem' no Maranhão e só a capital registrou protesto

19:40 | 12/04/2015
No Maranhão, as manifestações não tiveram a mesma adesão dos protestos realizados do dia 15 de março. Na primeira edição, houve registro de movimento em São Luís, Imperatriz, Pedreiras, Timon e Barreirinhas, porém dessa vez só o movimento na capital maranhense efetivamente ocorreu. Na cidade de Imperatriz, a segunda maior do Estado, estava previsto um ato, mas por conta das chuvas que caíram na região, a manifestação foi cancelada.

Segundo o capitão Luís Augusto, comandante da operação da Polícia Militar do Maranhão durante o ato, cerca de 3,5 mil pessoas participaram do protesto "Fora Dilma".

Em São Luís, a manifestação foi marcada por clima de rivalidade. O grupo "Eu te amo meu Brasil" decidiu fazer um ato separado dos demais grupos por que, de acordo com o líder desse coletivo, o servidor público Marcelo Tadeu, do Movimento Brasil Livre no Maranhão, foi liderado pelo médico Allan Garcês, filiado ao PSDB. Apesar da discordância inicial, durante a caminhada realizada na avenida Litorânea, os grupos acabaram se unindo e formaram um só movimento.

Os manifestantes reivindicaram a saída da presidente Dilma do poder e gritaram palavras de ordem contra o PT e o PSDB. Também pediram reforma tributária e política. Não houve registro de apoio à volta dos militares ao poder. De acordo com informações dos líderes das manifestações, o custo da organização do protesto girou entre R$ 4 mil e R$ 10 mil. O dinheiro veio de doações dos membros dos coletivos e da venda de camisas, comercializadas por R$ 15,00.

No protesto deste domingo em São Luís, foram contratados 2 trios elétricos e houve distribuição gratuita de água e bandeiras do Brasil. Durante o protesto, uma equipe de jornalismo da TV Mirante, afiliada da Rede Globo, chegou a ser hostilizada pelos manifestantes. Eles teriam ficado chateados com uma informação divulgada em rede nacional sobre a quantidade de participantes do protesto. Houve coleta de assinaturas para o pedido de impeachment da presidente Dilma.

A manifestação contou com apoio formal do Conselho Regional de Medicina, que criou o coletivo "Resistência Médica" e do "Acorda Maranhão". Não houve registro de participação de políticos e nem de artistas.

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