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Polícia prende um dos suspeitos de matar ex-vereador de Niterói

15:40 | 23/03/2015
Policiais da Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, prenderam na manhã desta segunda-feira, 23, Otacílio Barros de Lima Júnior, de 20 anos. De acordo com as investigações, Lima Júnior e um segundo homem, Arielton de Aguiar Faria, teriam matado o ex-vereador de Niterói Carlos Magaldi (SDD), de 67 anos, durante uma tentativa de assalto em Camboinhas, em Niterói.

Faria está foragido e já tem um mandado de prisão expedido em seu nome. O delegado Fábio Barucke, titular da DHNSGI, descartou a hipótese de que o crime tenha sido encomendado e afirmou que a dupla mostrou "amadorismo" na ação.

"Não há nada que nos leve a dizer que foi um crime encomendado. A ação demonstrou falta de profissionalismo e impulso. Além do vereador, roubaram uma pessoa que estava ao lado", comentou o delegado. "Foi tudo muito amador."

Segundo Barucke, Lima Júnior estava preso por associação ao tráfico de drogas e porte de arma e foi solto no dia 4 de março, duas semanas antes do crime. Ele vivia no Morro do Castro, em São Gonçalo. Já Faria mora na comunidade Novo México, também em São Gonçalo.

Investigadores estiveram na favela e conversaram com familiares do foragido. Segundo relatos, Faria costumava aparecer com "vários carros" que não eram dele e teriam sido roubados.

"A família disse que ele sempre andava com pessoas estranhas e que dormia na rua. Os próprios parentes queriam entregá-lo", declarou o delegado. A Polícia Civil afirmou que ainda não sabe qual dos dois foi o autor do disparo que vitimou o vereador.

Por volta das 12h30 da última sexta-feira, 20, Magaldi trafegava pela Avenida Geraldo de Melo Orivio quando seu carro foi interceptado. Segundo a Polícia Civil, o ex-vereador tentou fugir, e os bandidos então atiraram e escaparam.

Magaldi, que era suplente pelo partido Solidariedade na atual legislatura, ainda bateu seu carro no veículo da frente e morreu no local. Bombeiros tentaram socorrê-lo, mas constataram sua morte imediata.

O político foi vereador por sete mandatos, entre 1984 e o início de 2015.

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