Deputado do Psol propõe PEC que diz que "todo poder emana de Deus"
Segundo Cabo Daciolo, isso tornaria o Brasil uma "grande potência". Não é a primeira vez que o parlamentar carioca dá declarações que vão contra a cartilha do Psol
O deputado federal Cabo Daciolo (Psol) afirmou nesta terça-feira, 10, na tribuna da Câmara, que apresentará um projeto de emenda constitucional para alterar o parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal. Ao invés de “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”, o psolista quer que se leia “todo poder emana de Deus, que o exerce diretamente ou por meio do povo”. Isso, segundo Daciolo, tornaria o Brasil “uma grande potência”.
Não é a primeira vez que o parlamentar carioca dá declarações que vão contra a cartilha do Psol. Antes mesmo de tomar posse, ele afirmou, em vídeo publicado em sua página no Facebook, que defende que o posto de ministro da Defesa seja exercido por um general. A declaração incomodou colegas de partido. “Além de ter essa visão extremamente reacionária, atrasada, é um pouco prepotente. Ele convoca militares para discutir a importância de um oficial-general para chefiar o Ministério da Defesa. Ele está distante até das democracias liberais modernas”, afirmou à revista CartaCapital o deputado federal Chico Alencar.
Daciolo foi um dos líderes da greve dos bombeiros militares do Rio de Janeiro em 2011. À época, ele comandou a invasão do quartel-general da corporação. Filiou-se ao partido próximo do último período eleitoral e, depois de eleito, começou a dar sinais que poderia não ser o progressista que o partido imaginava, dando declarações que contradiziam posições tradicionais da legenda.
Não é a primeira vez que o parlamentar carioca dá declarações que vão contra a cartilha do Psol. Antes mesmo de tomar posse, ele afirmou, em vídeo publicado em sua página no Facebook, que defende que o posto de ministro da Defesa seja exercido por um general. A declaração incomodou colegas de partido. “Além de ter essa visão extremamente reacionária, atrasada, é um pouco prepotente. Ele convoca militares para discutir a importância de um oficial-general para chefiar o Ministério da Defesa. Ele está distante até das democracias liberais modernas”, afirmou à revista CartaCapital o deputado federal Chico Alencar.
Daciolo foi um dos líderes da greve dos bombeiros militares do Rio de Janeiro em 2011. À época, ele comandou a invasão do quartel-general da corporação. Filiou-se ao partido próximo do último período eleitoral e, depois de eleito, começou a dar sinais que poderia não ser o progressista que o partido imaginava, dando declarações que contradiziam posições tradicionais da legenda.
Redação O POVO Online