PUBLICIDADE
Notícias

Braga: Governo usou até limite sua capacidade para evitar desemprego

14:20 | 16/03/2015
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB), afirmou nesta segunda-feira, 16, que, para enfrentar a crise, o governo utilizou "até o limite da responsabilidade a sua capacidade de realizar subvenções, subsídios e desonerações de impostos". "O governo buscou, até o esgotamento da sua capacidade responsável com o Tesouro, mitigar esse desafio (da crise), mantendo os programas sociais", declarou o ministro, escalado ao lado do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) para comentar a reunião de avaliação política realizada pela presidente Dilma Rousseff (PT) nesta manhã, no Palácio do Planalto.

No cenário atual, disse Braga, com os mecanismos adotados até então esgotados, ajustes foram necessários para evitar que a crise chegasse aos empregos e às empresas. Como exemplo, ele citou a "crise hídrica sem precedentes" pela qual o País passa, com baixos níveis de chuva nos últimos dois biênios. "As chuvas melhoram em fevereiro e estão melhorando em março. Estamos vencendo esses desafios, mas para evitar prejuízos à macroeconomia tivemos de enfrentar o realismo tarifário. Todos os reajustes têm o objetivo de assegurar os fundamentos da economia e fazer com que o País volte a crescer com intensidade."

Como outro exemplo, ele ressaltou que não era possível prever a recente queda no preço do barril do petróleo. "Tínhamos a perspectiva de que o cenário seria mais favorável do ponto de vista internacional", justificou. Para o ministro, o primeiro governo Dilma adotou o "maior e mais extenso programa anticíclico da história da Nova República".

"O governo vem fazendo o ajuste com coragem", complementou, ressaltando que os programas sociais foram e serão preservados. Ele destacou ainda que é fundamental o apoio das forças políticas - principalmente no Congresso Nacional - para garantir que os ajustes na economia sejam levados adiante. Braga destacou ainda que esse processo será feito com "humildade, reconhecendo que só não erra quem não faz". "Há uma distância entre os que querem acertar e os que defendem a política do quanto pior melhor", concluiu o ministro.

TAGS