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DEM vai reivindicar papel de 'relevância' na CPI da Petrobras

12:50 | 05/02/2015
Assinada a criação da nova CPI para investigar corrupção na Petrobras, partidos começam a discutir a composição da comissão, que deve ser instalada na Câmara após o carnaval. O líder do DEM na Casa, Mendonça Filho (PE), disse que seu partido quer um papel de "relevância" no grupo, como a presidência ou a relatoria. A legenda integra o bloco de 14 partidos que elegeu Eduardo Cunha (PMDB-RJ) presidente da Câmara no último domingo, 1º.

O bloco, que deve ser desfeito nos próximos dias, mas continua valendo para composição de comissões, indicará 11 dos 27 membros da CPI - 26 permanentes e um em vaga de rodízio entre os partidos que não estão no grupo. O presidente é escolhido em votação da qual participam os 27 integrantes. A tendência é que o nome venha do maior grupo, apesar de outros partidos também poderem lançar candidaturas avulsas.

"Vamos reivindicar posição relevante na composição do bloco do qual fazemos parte", afirmou Mendonça Filho. "Se será a presidência ou a relatoria, é algo que vai ter que ser discutido entre os partidos que compõem o bloco", disse o líder. O partido também deve requerer a presidência da comissão especial que discutirá a reforma política.

A bancada do DEM ainda vai discutir as indicações para a composição da CPI da Petrobras e anunciá-las até o início da próxima semana. Mas, segundo Mendonça, devem ser apresentados os nomes de Onyx Lorenzoni (RS) e Rodrigo Maia (RJ).

Mendonça rebateu a declaração do ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais), que afirmou discordar da instalação da CPI por terem "perdido o protagonismo que tinham no passado". "O ministro Pepe Vargas, com todo respeito a ele, não tem que concordar ou discordar. O instrumento da CPI é um instrumento legítimo do Congresso Nacional", disse o líder do DEM.

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