Cardozo repete que punição a empresas do Lava Jato não afetará economia
"A lei será cumprida. Haverá uma investigação dura. Os que praticaram atos ilícitos evidentemente sofrerão as consequências", ponderou o ministro. Diante dos desdobramentos da Operação Lava Jato, que apura um esquema de corrupção que envolve a Petrobras, o governo tem se mostrado preocupado com o impacto econômico no País. O escândalo, deflagrado em março do ano passado, além de envolver a maior empresa pública do País, tem participação das principais construtoras de atuação nacional. Uma das preocupações do governo é a de que a declaração de inidoneidade dessas empreiteiras possa gerar um desequilíbrio econômico no setor, agravando a situação econômica do País.
Novo ministro
Questionado sobre a indicação do novo ministro para o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta quarta-feira, 28, que a presidente Dilma Rousseff "está pensando (no nome do indicado), mas não tem nada certo ainda".
Cardozo costuma ser ouvido pela presidente para as indicações do Supremo e o nome do novo ministro, inclusive, já foi cogitado para a vaga. Questionado sobre se escolhido deve ser anunciado em fevereiro, quando o Judiciário volta do recesso, Cardozo respondeu: "Deus dirá."
A expectativa é de que Dilma apresente um nome após a nova composição do Congresso tomar posse, em 1º de fevereiro. O indicado terá de passar por uma sabatina e pela aprovação do Senado Federal antes de assumir a cadeira, deixada vaga por Joaquim Barbosa, há seis meses.
Cardozo participou hoje pela manhã de ato no Ministério da Justiça que deu abertura a debates públicos sobre projeto de lei de proteção de dados pessoais e o decreto de regulamentação do Marco Civil da Internet.