Polícia flagra compra de votos em São Gonçalo do Amarante
Policiais encontraram com suspeitos R$ 950 em notas de 50, santinhos da deputada estadual e candidata a reeleição Bethrose e lista de nomes
14:44 | Out. 04, 2014
A Polícia Federal registrou ontem à noite flagrante de crime eleitoral no município de São Gonçalo do Amarante, a 60 km de Fortaleza, possivelmente relacionado à deputada estadual Bethrose (PRP), candidata a reeleição.
Por volta das 19h20, policiais militares em ronda no distrito de Cágado depararam com pessoas em torno de um veículo, que saíram do local ao notar a viatura. Os policiais abordaram dois homens, encontrando no bolso de um deles R$ 950 em notas de 50. Também encontraram santinhos de Bethrose e uma lista com nomes de eleitores. As informações constam em ficha de ocorrência da delegacia de São Gonçalo do Amarante.
O flagrante foi registrado na Superintendência Regional da Polícia Federal, em Fortaleza, com base no artigo 299 do Código Eleitoral, segundo o qual "dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita". A pena é de até quatro anos de prisão.
O POVO procurou a Polícia Federal, que não quis confirmar nem se pronunciar sobre o caso. A assessoria de imprensa de Bethrose não atendeu às ligações da reportagem.
Por volta das 19h20, policiais militares em ronda no distrito de Cágado depararam com pessoas em torno de um veículo, que saíram do local ao notar a viatura. Os policiais abordaram dois homens, encontrando no bolso de um deles R$ 950 em notas de 50. Também encontraram santinhos de Bethrose e uma lista com nomes de eleitores. As informações constam em ficha de ocorrência da delegacia de São Gonçalo do Amarante.
O flagrante foi registrado na Superintendência Regional da Polícia Federal, em Fortaleza, com base no artigo 299 do Código Eleitoral, segundo o qual "dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita". A pena é de até quatro anos de prisão.
O POVO procurou a Polícia Federal, que não quis confirmar nem se pronunciar sobre o caso. A assessoria de imprensa de Bethrose não atendeu às ligações da reportagem.